Protesto em Brasília pede presidente ficha limpa para o Senado. Gramado em frente ao Congresso Nacional amanheceu com 81 kits de limpeza
Número de kits de limpeza do protesto representa o número de senadores
Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil
O gramado em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, amanheceu nesta quarta-feira com 81 kits de limpeza compostos por vassouras, baldes e panos de chão. O protesto, organizado por dezenas de entidades de movimentos anticorrupção com material nas cores da bandeira nacional, pede aos senadores que escolham um presidente ficha limpa, capaz de dirigir o Senado "com independência e dignidade".
— Estamos usando essa metáfora porque são 81 senadores. A ideia é que cada senador assuma o compromisso de ter na presidência um ficha limpa — disse Antônio Carlos Costa, fundador da organização não governamental Rio de Paz.
Mais de 54 mil assinaturas já foram reunidas em um abaixo-assinado pela eleição de um presidente ficha limpa no Senado. Até esta sexta-feira, dia da eleição, a expectativa é que sejam mais de 100 mil. No começo da tarde, com luvas e máscaras de proteção, os manifestantes pretendem fazer a lavagem da rampa do Congresso. Na avaliação dos apoiadores do protesto, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) não poderia ser candidato.
— Essa indicação [de Renan Calheiros] é um completo desrespeito ao sentimento e expectativa do povo — disse Antônio Carlos.
O senador Renan Calheiros — que na última sexta-feira (25) foi denunciado pelo procurador-geral da República ao Supremo Tribunal Federal por uso de notas fiscais frias — disse, por meio de assessoria, que não vai comentar a manifestação.
Na manhã desta quarta, três integrantes do protesto foram impedidos pela Polícia do Senado de ir ao gabinete do senador Cristovam Buarque (PDT-DF). Nem a autorização do próprio senador conseguiu liberar a entrada do grupo. Segundo o diretor da Subsecretaria de Polícia Ostensiva do Senado Federal, Rauf de Andrade, os manifestantes foram identificados pela Inteligência do Senado.
— Eles são de um grupo que pretende fazer uma manifestação no Congresso, então hoje eles estão com o acesso restrito — justificou ele.
Além de Renan Calheiros, os senadores Pedro Taques (PDT -MT) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) são candidatos à presidência do Senado. Eles vão se reunir ainda hoje para decidir se mantêm as duas candidaturas ou se vão se unir em uma candidatura alternativa a de Renan.
AGÊNCIA BRASIL
O gramado em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, amanheceu nesta quarta-feira com 81 kits de limpeza compostos por vassouras, baldes e panos de chão. O protesto, organizado por dezenas de entidades de movimentos anticorrupção com material nas cores da bandeira nacional, pede aos senadores que escolham um presidente ficha limpa, capaz de dirigir o Senado "com independência e dignidade".
— Estamos usando essa metáfora porque são 81 senadores. A ideia é que cada senador assuma o compromisso de ter na presidência um ficha limpa — disse Antônio Carlos Costa, fundador da organização não governamental Rio de Paz.
Mais de 54 mil assinaturas já foram reunidas em um abaixo-assinado pela eleição de um presidente ficha limpa no Senado. Até esta sexta-feira, dia da eleição, a expectativa é que sejam mais de 100 mil. No começo da tarde, com luvas e máscaras de proteção, os manifestantes pretendem fazer a lavagem da rampa do Congresso. Na avaliação dos apoiadores do protesto, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) não poderia ser candidato.
— Essa indicação [de Renan Calheiros] é um completo desrespeito ao sentimento e expectativa do povo — disse Antônio Carlos.
O senador Renan Calheiros — que na última sexta-feira (25) foi denunciado pelo procurador-geral da República ao Supremo Tribunal Federal por uso de notas fiscais frias — disse, por meio de assessoria, que não vai comentar a manifestação.
Na manhã desta quarta, três integrantes do protesto foram impedidos pela Polícia do Senado de ir ao gabinete do senador Cristovam Buarque (PDT-DF). Nem a autorização do próprio senador conseguiu liberar a entrada do grupo. Segundo o diretor da Subsecretaria de Polícia Ostensiva do Senado Federal, Rauf de Andrade, os manifestantes foram identificados pela Inteligência do Senado.
— Eles são de um grupo que pretende fazer uma manifestação no Congresso, então hoje eles estão com o acesso restrito — justificou ele.
Além de Renan Calheiros, os senadores Pedro Taques (PDT -MT) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) são candidatos à presidência do Senado. Eles vão se reunir ainda hoje para decidir se mantêm as duas candidaturas ou se vão se unir em uma candidatura alternativa a de Renan.
AGÊNCIA BRASIL
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