VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

DILMA CHAMA OPOSIÇÃO PARA DISCUTIR PLEBISCITO


ZERO HORA 27 de junho de 2013 | N° 17474



Com o objetivo de apressar o plebiscito sobre reforma política, a presidente Dilma Rousseff está convidando líderes e presidentes dos partidos aliados e da oposição para uma reunião hoje no Palácio do Planalto.

No entendimento do governo, a consulta precisa ser realizada até a segunda quinzena de agosto para permitir ao Congresso aprovar as novas regras a tempo de elas valerem nas eleições de 2014. Para isso, precisam ser avalizadas até 5 de outubro.

O governo insiste que é importante a participação de todos, porque considera que esta é uma questão acima dos partidos.

– Queremos que todos possam contribuir com sua sugestão – insistiu o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

Dilma quer estar com as perguntas da consulta prontas no fim de semana, para enviá-las ao Congresso na terça-feira, sob forma de mensagem, pedindo a realização do plebiscito. Até aqui, duas perguntas já estão certas: qual tipo de financiamento de campanhas a população prefere (público, privado ou misto) e o modelo de voto (distrital, distrital misto ou proporcional).

Relator do projeto de reforma política, o deputado Henrique Fontana (PT) recebeu a tarefa de costurar a redação do plebiscito. Ferrenho defensor do financiamento público e com limites de gastos para as campanhas, o parlamentar gaúcho negociou por dois anos a proposta que defendia, além do fim das doações de empresas a políticos, o término das coligações nos pleitos para deputado e vereador e a coincidência das eleições. Sem acordo entre os líderes, seu relatório nem sequer chegou ao plenário. Derrotado, o petista ganhou uma nova chance com as manifestações das ruas.

– Uma certeza é que o pior sistema político é o que temos no Brasil, especialmente no quesito financiamento – argumenta Fontana, que defende um plebiscito composto por cerca de oito perguntas, todas respondidas por sim ou não.

Em contraponto, líderes do PSDB defendem a realização de um referendo no lugar do plebiscito. A diferença entre as duas consultas está no momento de sua realização: o plebiscito visa a apreciação popular a uma lei a ser criada, e o referendo visa a avaliação a uma lei já aprovada.

Os tucanos acham que o referendo é mais fácil de ser colocado em prática porque os temas da reforma são complicados para serem respondidos de forma simplificada pela população em um plebiscito. Presidente do PSDB, o senador Aécio Neves (MG) disse que vai sugerir a realização do referendo.

– A construção de um plebiscito é muito complexa – disse o tucano.

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