ZERO HORA 14 de junho de 2013 | N° 17462
EDITORIAIS
A dificuldade do poder público para localizar um integrante do primeiro escalão do governo Tarso Genro o secretário extraordinário da Representação do Rio Grande do Sul em Brasília, Hideraldo Caron , para quitar um débito com o Tesouro expõe sem retoques as falhas da burocracia. Como é possível que um caso desses, envolvendo uma autoridade, atualmente residindo em Brasília, possa se arrastar desde 2007? Independentemente do desfecho do fato, os desdobramentos até agora chamam a atenção para absurdos da burocracia, que impedem o cumprimento de decisões, favorecem a impunidade e levam o poder público a agir como se estivesse num jogo de cena.
A partir da divulgação do episódio, o Ministério Público de Contas, ao qual cabe zelar pelas decisões do Tribunal de Contas do Estado (TCE), resolveu agir, abrindo análise do processo para estudar possíveis medidas adicionais. O funcionário teve as contas relativas ao ano de 2000 rejeitadas pelo TCE, quando presidiu o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer). O valor que deveria ser devolvido aos cofres públicos é estimado hoje em cerca de R$ 1 milhão. O inacreditável é que tanto a PGE, à qual cabe fazer a notificação, quanto o servidor envolvido integram o governo estadual.
O aspecto relevante não é o episódio em si, comum no setor público. O que chama a atenção, e exige providências, é o verdadeiro faz de conta por parte de quem deveria zelar pela agilidade no cumprimento de decisões na esfera pública.
EDITORIAIS
A dificuldade do poder público para localizar um integrante do primeiro escalão do governo Tarso Genro o secretário extraordinário da Representação do Rio Grande do Sul em Brasília, Hideraldo Caron , para quitar um débito com o Tesouro expõe sem retoques as falhas da burocracia. Como é possível que um caso desses, envolvendo uma autoridade, atualmente residindo em Brasília, possa se arrastar desde 2007? Independentemente do desfecho do fato, os desdobramentos até agora chamam a atenção para absurdos da burocracia, que impedem o cumprimento de decisões, favorecem a impunidade e levam o poder público a agir como se estivesse num jogo de cena.
A partir da divulgação do episódio, o Ministério Público de Contas, ao qual cabe zelar pelas decisões do Tribunal de Contas do Estado (TCE), resolveu agir, abrindo análise do processo para estudar possíveis medidas adicionais. O funcionário teve as contas relativas ao ano de 2000 rejeitadas pelo TCE, quando presidiu o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer). O valor que deveria ser devolvido aos cofres públicos é estimado hoje em cerca de R$ 1 milhão. O inacreditável é que tanto a PGE, à qual cabe fazer a notificação, quanto o servidor envolvido integram o governo estadual.
O aspecto relevante não é o episódio em si, comum no setor público. O que chama a atenção, e exige providências, é o verdadeiro faz de conta por parte de quem deveria zelar pela agilidade no cumprimento de decisões na esfera pública.
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