VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

COMUNICADORES CANDIDATOS

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zero hora 04 de outubro de 2013 | N° 17573


EDITORIAIS




Como já se tornou praxe na antevéspera de campanhas eleitorais, partidos de diversas tendências do espectro político convidam comunicadores e jornalistas para integrar seus quadros de candidatos. Trata-se de um movimento perfeitamente compreensível: profissionais reconhecidos pelo público e com visibilidade na mídia têm potencial para se tornarem candidatos competitivos. A RBS respeita a ação partidária e a opção de seus colaboradores que decidem concorrer, mas rejeita veementemente qualquer vínculo ou compromisso com candidaturas eleitorais. Por isso, estabelece claramente no seu Guia de Ética e Autorregulamentação Jornalística o afastamento imediato de colaboradores que se proponham a disputar cargos eletivos ou que aceitem participar de propaganda partidária ou campanha eleitoral.

A RBS não tem nem apoia candidatos ou partidos. Nossos veículos têm por orientação editorial abrir espaços equilibrados e adequados a todos os concorrentes. Cada vez que um ex-comunicador do Grupo RBS participa de uma disputa eleitoral, esse cuidado é ainda maior, para que o candidato não seja beneficiado nem prejudicado e tenha tratamento compatível com a sua relevância no processo, assim como os demais postulantes a funções públicas.

No momento da confirmação ou da oficialização da candidatura, o comunicador deve deixar a empresa. O afastamento é uma premissa inarredável, pois manter um potencial candidato em espaços de mídia seria injusto e desleal para com os demais participantes da disputa. A RBS também recomenda que seus jornalistas e comunicadores evitem manifestar publicamente suas preferências partidárias ou inclinações ideológicas, para evitar danos à própria imagem e para não comprometer a independência e a credibilidade dos veículos que representam.

Os únicos candidatos da RBS são seus ouvintes, telespectadores, leitores e usuários de seus veículos e plataformas de comunicação. Esforçamo-nos para que eles sejam candidatos permanentes à prerrogativa de acessar informações verdadeiras, opiniões independentes e plurais, que lhes permitam escolher de forma livre e consciente seus dirigentes políticos.

Em respeito a esse público e para evidenciar a transparência na cobertura de processos eleitorais, o Grupo RBS publica suas normas internas a cada eleição, compartilhando as orientações repassadas a seus funcionários e renovando compromissos pétreos com a ética, a independência e o fortalecimento da democracia em nosso país.

Por isso, no momento em que se encerra o prazo legal para a filiação partidária dos candidatos que concorrerão ao pleito do próximo ano, a RBS reitera o cumprimento de sua norma referente ao afastamento dos comunicadores que optaram por se candidatar a cargos políticos.

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