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sábado, 12 de outubro de 2013

DISCURSO POR MELHORES SALÁRIOS AOS PROFESSORES


ZERO HORA 12 de outubro de 2013 | N° 17581

CLEIDI PEREIRA E JULIANA BUBLITZ

COMPANHEIRA DILMA

Em clima de campanha, presidente inaugurou creches, discursou em formatura e defendeu maior valorização de educadores



Com a bagagem cheia de boas notícias, a presidente Dilma Rousseff desembarcou ontem, no Estado, em uma agenda voltada à educação. Ao inaugurar quatro creches e participar da formatura de 1,1 mil alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), em Novo Hamburgo, Dilma disse que o crescimento passa por pagar melhor os professores.

– Nunca ouvi dizer que é possível ter educação de qualidade sem formar nem pagar bem o professor – discursou, sendo ovacionada pelo público.

A declaração da petista, porém, não impressionou o Cpers. Para a presidente do sindicato, Rejane de Oliveira, falta vontade política para se garantir uma educação de qualidade:

– Os governantes falam o querem, mas não têm coerência no que fazem. O discurso é um, a prática é outra.

Já o secretário estadual de Educação, Jose Clovis de Azevedo, disse concordar com Dilma, mas frisou que não pode haver professor bem pago sem fonte de financiamento:

– O setor público chegou no seu limite de investimento em educação. Se quer qualidade, a sociedade tem que financiá-la. Em quatro anos, os professores gaúchos tiveram aumento real de 50%, mas isso é insuficiente.

Em Canoas, onde desembarcou antes de ir a Novo Hamburgo, Dilma não perdeu o jogo de cintura ao ser questionada sobre a disputa eleitoral de 2014. Classificou a aliança entre a Marina Silva e Eduardo Campos (PSB), como uma “oscilação conjuntural”, mas garantiu que se preocupa apenas em exercer o cargo para o qual foi eleita “24 horas por dia”.

– Se eu ficar cuidando da próxima eleição, não governo – brincou.

Abre aspas Dilma Rousseff, Presidente da República

"Um país não chega a ascender à educação de qualidade sem professores qualificados e sem que se dê status ao professor, o que implica remuneração adequada e reconhecimento integral, do papel dele."

"A grande característica desse curso (do Pronatec, cuja formatura foi realizada ontem) é o fato de que vocês tiveram garra. No Brasil, as pessoas, quando têm garra, conseguem."


COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Estas promessas lembram outras como a do Presidente Lula que asseguravam direitos como saúde, educação e segurança. 

PARA LEMBRAR AS PROMESSAS DE LULA.

"Ao receber o diploma de presidente eleito no último sábado (14 de dezembro), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o presidente eleito, Luiz Inacio Lula da Silva, deixou transbordar toda a sua emoção e não conteve as lágrimas: ''Se havia alguém no Brasil que duvidasse que um torneiro mecânico, saído de uma fábrica, chegasse à Presidência da República, 2002 provou exatamente o contrário. E eu que, durante tantas vezes, fui acusado de não ter um diploma superior, ganho como meu primeiro diploma... o diploma de presidente da República do meu país''.(...)

Veja quais são, resumidamente, as 13 principais propostas que vão desafiar o governo Lula na área educacional:

1 - Criar o Mova Brasil, um programa para erradicar o analfabetismo de jovens e adultos em quatro anos, envolvendo diversos segmentos da sociedade civil organizada e os três níveis de governo e valorizando as experiências locais.

2 - Garantir o acesso a creches para os filhos de todas as mães trabalhadoras, por meio de parcerias com Estados, municípios e empresas, além de assegurar a universalização da educação infantil para crianças de quatro a seis anos, em regime de colaboração com os municípios.

3 - Ampliar o Fundef, fundo que atualmente canaliza recursos para o ensino fundamental e à valorização do magistério, para toda a educação básica (educação infantil, que engloba o ensino de 4 a 6 anos, e ensino médio). O Fundef passará a se chamar Fundeb.

4 - Criar um piso salarial nacional para os professores, para diminuir as diferenças regionais.

5 - Elevar o percentual de gastos públicos em relação ao PIB, aplicados em educação, para atingir o mínimo de 7%. Para tanto, explica, os recursos devem ser ampliados anualmente à razão de 0,5% do PIB, nos quatro primeiros anos do Plano, e de 0,6% no quinto ano. Esta meta havia sido vetada no Plano Nacional de Educação (PNE) pelo presidente Fernando Henrique Cardoso.

6 - Ampliar o número de vagas no ensino superior, sendo que 40% delas serão ofertadas pelas universidades públicas. A meta é assegurar vaga a 30% da população de 18 a 24 anos. Hoje, apenas 11% dos jovens nessa faixa etária freqüentam algum curso de graduação.

7 - Destinar 180 mil bolsas de estudo para que os universitários carentes tenham condições de estudar. Mas, em troca, eles devem se comprometer a prestar serviços comunitários.

8 - Substituir o atual programa de crédito educativo, o Fies, por um Programa Social de Apoio ao Estudante, que obedeça a critérios de carência dos candidatos e de qualidade comprovada da instituição de ensino superior e dos cursos freqüentados. O Fies atende hoje cerca de 150 mil estudantes. A meta é elevar esse número para 396 mil em quatro anos.

9 - Substituir o Exame Nacional de Cursos, o Provão, por um sistema nacional de avaliação institucional a partir da experiência do Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras, o Paiub, uma auto-avaliação deixada de lado nos últimos anos pelo Ministério da Educação.

10 - Implementar uma política pública nacional de educação profissional com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) como forma de qualificar desempregados e jovens em busca do primeiro emprego.

11 - O programa Bolsa-Escola, idéia bem-sucedida do PT que se espalhou pelo País, será articulado ao Programa Nacional de Renda Mínima e implementado como parte integrante do projeto político-pedagógico de qualidade, nos níveis de ensino médio e fundamental da educação básica, com o objetivo de garantir a permanência dos alunos na escola. Pela proposta, o benefício será calculado por família, e não mais por criança, e a fiscalização da freqüência dos alunos às aulas será feita de forma rigorosa.

12 - Envolver as universidades nos programas de ampliação do emprego e da renda e de qualificação profissional dos trabalhadores. Além disso, são previstos apoio e difusão tecnológica às micros, pequenas e médias empresas.

13 - Revisar a legislação e o estatuto dos hospitais universitários, como instrumento "para integrar as atividades acadêmicas de ensino e pesquisa com a necessária qualidade de suas atividades assistenciais". Lula pretende, também, aumentar o número de mestres e doutores em pelo menos 5% ao ano.


Baixe arquivo com a íntegra das propostas de Lula para a educação:
www.informes.org.br/ProjetoBancoDados/020820%20-%20Programa%20educacao.htm

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