REVISTA ISTO É N° Edição: 2360 | 20.Fev.15 -
Manifestações populares no Paraná ganham força e obrigam Beto Richa a recuar em pacote de austeridade
Ludmilla Amaral
O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), sentiu na pele, nos últimos dias, o mesmo que a presidente Dilma Rousseff (PT) poderá vir a enfrentar no plano nacional. Por motivos idênticos. Para tentar resolver o rombo nas contas do Estado, situação que ele legou a si mesmo, o governador reeleito encaminhou à Assembleia Legislativa do Paraná um “pacotaço” que previa, entre outras medidas, alterações na previdência estadual, cortes de benefícios do funcionalismo, além de modificações nas regras de licenciatura dos professores da rede pública. O conjunto de iniciativas de austeridade provocou a ira da população.
Na quinta-feira 12, dia da votação das propostas, cerca de oito mil manifestantes, entre estudantes, servidores e professores públicos, cercaram a Assembléia em protesto. Os deputados só conseguiram entrar no plenário escoltados pela tropa de choque da Policia Militar. A entrada dos parlamentares indignou os manifestantes, que entraram em confronto com os policiais. A polícia usou balas de borracha, gás de pimenta e bombas de efeito moral para tentar dispersá-los. Mesmo assim, a multidão conseguiu entrar no local onde os deputados se reuniam. Com o avanço dos manifestantes, a sessão de votação foi cancelada.
Diante da intensa pressão, Richa capitulou e orientou pela retirada dos projetos da pauta. Os servidores da área da Educação, no entanto, permanecem numa greve que já dura duas semanas. Depois do Carnaval, os funcionários do departamento de trânsito também resolveram paralisar suas atividades. A fase do governador do PSDB realmente não é boa. Pelas redes sociais, ele foi alvo de uma crítica doméstica. Partiu do cunhado Avelino Antônio Vieira Neto. “Qualquer pessoa de bem tem de criticar quando as coisas poderiam ser diferentes. Também não concordo com o que está acontecendo.”
Manifestações populares no Paraná ganham força e obrigam Beto Richa a recuar em pacote de austeridade
Ludmilla Amaral
O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), sentiu na pele, nos últimos dias, o mesmo que a presidente Dilma Rousseff (PT) poderá vir a enfrentar no plano nacional. Por motivos idênticos. Para tentar resolver o rombo nas contas do Estado, situação que ele legou a si mesmo, o governador reeleito encaminhou à Assembleia Legislativa do Paraná um “pacotaço” que previa, entre outras medidas, alterações na previdência estadual, cortes de benefícios do funcionalismo, além de modificações nas regras de licenciatura dos professores da rede pública. O conjunto de iniciativas de austeridade provocou a ira da população.
Na quinta-feira 12, dia da votação das propostas, cerca de oito mil manifestantes, entre estudantes, servidores e professores públicos, cercaram a Assembléia em protesto. Os deputados só conseguiram entrar no plenário escoltados pela tropa de choque da Policia Militar. A entrada dos parlamentares indignou os manifestantes, que entraram em confronto com os policiais. A polícia usou balas de borracha, gás de pimenta e bombas de efeito moral para tentar dispersá-los. Mesmo assim, a multidão conseguiu entrar no local onde os deputados se reuniam. Com o avanço dos manifestantes, a sessão de votação foi cancelada.
Diante da intensa pressão, Richa capitulou e orientou pela retirada dos projetos da pauta. Os servidores da área da Educação, no entanto, permanecem numa greve que já dura duas semanas. Depois do Carnaval, os funcionários do departamento de trânsito também resolveram paralisar suas atividades. A fase do governador do PSDB realmente não é boa. Pelas redes sociais, ele foi alvo de uma crítica doméstica. Partiu do cunhado Avelino Antônio Vieira Neto. “Qualquer pessoa de bem tem de criticar quando as coisas poderiam ser diferentes. Também não concordo com o que está acontecendo.”
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