ZERO HORA 12 de fevereiro de 2015 | N° 18071
POLÍTICA + | Rosane de Oliveira
A reação dos servidores públicos e da oposição ao pacote do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), dá uma ideia do que José Ivo Sartori enfrentará se seguir pelo mesmo caminho no Rio Grande do Sul.
O receituário de Richa para ajustar as finanças do seu Estado inclui aumento de impostos (IPVA e ICMS), redução de benefícios a servidores públicos e pagamentos de RPVs, além de uma medida extrema: o saque de R$ 8 bilhões do fundo de previdência do Paraná.
A votação depende da desocupação da Assembleia pelos servidores que estão no local desde terça-feira para obstruir o trabalho do Legislativo.
Entidades de servidores públicos e ex-dirigentes da Paranaprevidência garantem que o saque do montante, que seria utilizado para pagamento de contas da administração, pode deixar os servidores ao relento quando chegar a hora da aposentadoria.
O pacote despertou críticas de magistrados e advogados. A OAB-PR afirmou, em nota, que a crise “não pode ser equacionada com a oneração excessiva à população e aos funcionários públicos”.
Se comparado ao RS, o quadro das finanças do Paraná é menos preocupante. A dívida consolidada dos paranaenses é de R$ 20 bilhões, enquanto a do Rio Grande do Sul é de quase R$ 60 bilhões.
POLÍTICA + | Rosane de Oliveira
A reação dos servidores públicos e da oposição ao pacote do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), dá uma ideia do que José Ivo Sartori enfrentará se seguir pelo mesmo caminho no Rio Grande do Sul.
O receituário de Richa para ajustar as finanças do seu Estado inclui aumento de impostos (IPVA e ICMS), redução de benefícios a servidores públicos e pagamentos de RPVs, além de uma medida extrema: o saque de R$ 8 bilhões do fundo de previdência do Paraná.
A votação depende da desocupação da Assembleia pelos servidores que estão no local desde terça-feira para obstruir o trabalho do Legislativo.
Entidades de servidores públicos e ex-dirigentes da Paranaprevidência garantem que o saque do montante, que seria utilizado para pagamento de contas da administração, pode deixar os servidores ao relento quando chegar a hora da aposentadoria.
O pacote despertou críticas de magistrados e advogados. A OAB-PR afirmou, em nota, que a crise “não pode ser equacionada com a oneração excessiva à população e aos funcionários públicos”.
Se comparado ao RS, o quadro das finanças do Paraná é menos preocupante. A dívida consolidada dos paranaenses é de R$ 20 bilhões, enquanto a do Rio Grande do Sul é de quase R$ 60 bilhões.
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