EDITORIAL
O temor suscitado entre os brasileiros pela perda de dinamismo do mercado de trabalho é razão suficiente para o país reagir logo, com ações adequadas para a retomada do crescimento..
Ainda que o ministro do Trabalho, Manoel Dias, defina o mau resultado da geração de empregos em julho como “fundo do poço”, sugerindo que a partir de agora a situação tende a melhorar, os dados oficiais só podem ser vistos como preocupantes. A manutenção dos níveis de ocupação formal, mesmo com os reiterados resultados insatisfatórios do Produto Interno Bruto (PIB), vinha sendo apontada como um trunfo pelo governo e saudada pela própria população, que tem no fantasma do desemprego um de seus principais temores. No momento em que esse quadro dá sinais de retrocesso, é preciso que sejam buscadas saídas adequadas e imediatas, para que o setor produtivo possa contribuir com todo o seu potencial para um crescimento econômico sustentável.
Entre as razões atribuídas para a geração de empregos em julho ter sido a pior desde 1999 estão a influência da realização da Copa do Mundo e o fato de, apesar de tudo, a renda dos trabalhadores continuar crescendo. Essa segunda explicação acaba contribuindo de alguma forma para fazer com que, embora as vagas diminuam, haja menos pessoas em busca de ocupação. Umas optam, por exemplo, exclusivamente pelos estudos. Outras passam a atuar por conta própria – uma alternativa típica dos momentos de maior dificuldade econômica. E isso ajuda a entender como, mesmo com crescimento reduzido desde 2011, o país ainda consegue manter índices de desocupação relativamente baixos, em torno de 5%.
Num ano de campanha presidencial, é inevitável que uma questão como o desemprego acabe sendo politizada. De maneira geral, políticos governistas se empenham em minimizá-la, enquanto os de oposição, muitas vezes, mostram um quadro mais exagerado e mais ameaçador do que o real. Só quem tem a exata dimensão do problema, porém, são os trabalhadores dispensados de sua atividade e os seus familiares.
O temor suscitado entre os brasileiros pela perda de dinamismo do mercado de trabalho é razão suficiente para o país reagir logo, com ações adequadas para a retomada do crescimento. A situação de quase pleno emprego desfrutada até agora, com seus efeitos benéficos sobre a atividade econômica a médio e longo prazo, é uma conquista da qual os brasileiros não podem mais abrir mão.
O temor suscitado entre os brasileiros pela perda de dinamismo do mercado de trabalho é razão suficiente para o país reagir logo, com ações adequadas para a retomada do crescimento..
Ainda que o ministro do Trabalho, Manoel Dias, defina o mau resultado da geração de empregos em julho como “fundo do poço”, sugerindo que a partir de agora a situação tende a melhorar, os dados oficiais só podem ser vistos como preocupantes. A manutenção dos níveis de ocupação formal, mesmo com os reiterados resultados insatisfatórios do Produto Interno Bruto (PIB), vinha sendo apontada como um trunfo pelo governo e saudada pela própria população, que tem no fantasma do desemprego um de seus principais temores. No momento em que esse quadro dá sinais de retrocesso, é preciso que sejam buscadas saídas adequadas e imediatas, para que o setor produtivo possa contribuir com todo o seu potencial para um crescimento econômico sustentável.
Entre as razões atribuídas para a geração de empregos em julho ter sido a pior desde 1999 estão a influência da realização da Copa do Mundo e o fato de, apesar de tudo, a renda dos trabalhadores continuar crescendo. Essa segunda explicação acaba contribuindo de alguma forma para fazer com que, embora as vagas diminuam, haja menos pessoas em busca de ocupação. Umas optam, por exemplo, exclusivamente pelos estudos. Outras passam a atuar por conta própria – uma alternativa típica dos momentos de maior dificuldade econômica. E isso ajuda a entender como, mesmo com crescimento reduzido desde 2011, o país ainda consegue manter índices de desocupação relativamente baixos, em torno de 5%.
Num ano de campanha presidencial, é inevitável que uma questão como o desemprego acabe sendo politizada. De maneira geral, políticos governistas se empenham em minimizá-la, enquanto os de oposição, muitas vezes, mostram um quadro mais exagerado e mais ameaçador do que o real. Só quem tem a exata dimensão do problema, porém, são os trabalhadores dispensados de sua atividade e os seus familiares.
O temor suscitado entre os brasileiros pela perda de dinamismo do mercado de trabalho é razão suficiente para o país reagir logo, com ações adequadas para a retomada do crescimento. A situação de quase pleno emprego desfrutada até agora, com seus efeitos benéficos sobre a atividade econômica a médio e longo prazo, é uma conquista da qual os brasileiros não podem mais abrir mão.
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