ZERO HORA 05 de agosto de 2014 | N° 17881
Para Dilma, Congresso deve responder sobre CPI
-Dirigentes da Petrobras teriam recebido com antecedência as perguntas que lhes seriam feitas na CPI do Senado que apura suspeitas na estatal. Um dos objetivos da comissão é investigar irregularidades na compra da refinaria de Pasadena, nos EUA – operação aprovada quando a então ministra Dilma Rousseff comandava o conselho de administração da companhia.
-A revista apresenta vídeo de conversa entre José Eduardo Barrocas, chefe do escritório da Petrobras em Brasília, e Bruno Ferreira, advogado da estatal. Pelo diálogo, o senador José Pimentel (PT-CE), relator da CPI, repassou o “gabarito” a Graça por meio de José Eduardo Dutra, diretor da estatal. O esquema teria a participação do senador Delcídio Amaral (PT-MS), que teria contatado o ex-diretor da estatal Nestor Cerveró.
-No vídeo, Barrocas diz ainda que parte das perguntas foi formulada pelo assessor da Secretaria de Relações Institucionais, Paulo Argenta. Além de Argenta, Barrocas cita também Marco Rogério de Souza, assessor da liderança do governo no Senado, e Carlos Hetzel, assessor da liderança do PT na Casa, como autores das questões.
Para Dilma, Congresso deve responder sobre CPI
ALIADOS DE AÉCIO cobram apuração de episódio em que dirigentes da Petrobras teriam recebido com antecedência perguntas de senadores
Asuspeita de combinação de depoimentos em sessões da CPI da Petrobras chegou ao centro da campanha eleitoral. Enquanto aliados de Aécio Neves, candidato tucano ao Palácio do Planalto, anunciam medidas com o objetivo de apurar o caso, a presidente Dilma Rousseff afirmou que “o PSDB faz as representações que quiser fazer”.
A presidente e candidata à reeleição também afirmou que cabe ao Congresso dar explicações sobre a estratégia que envolveu dirigentes da Petrobras, parlamentares e servidores. Segundo a revista Veja, a presidente da Petrobras, Graça Foster, o ex-presidente José Sérgio Gabrielli e o ex-diretor da estatal Nestor Cerveró tiveram acesso prévio a perguntas (e sugestões de respostas) que seriam feitas por parlamentares governistas durante sessões da CPI.
– Essa é uma questão que deve ser respondida pelo Congresso – disse Dilma, após visitar um posto de saúde em Guarulhos (SP).
RELATOR DIZ QUE NÃO DEIXA CARGO
A oposição pedirá apuração do caso ao Ministério Público Federal e à Procuradoria da República do Distrito Federal. Os adversários do governo também vão denunciar os senadores José Pimentel (PT-CE) e Delcídio Amaral (PT-MS) por suposta quebra de decoro ao Conselho de Ética da Casa.
PSDB e DEM acusam os servidores e os senadores de cometerem crimes de falso testemunho, violação do sigilo funcional e advocacia administrativa (defesa de interesses particulares por funcionários públicos contra o próprio interesse do órgão ao qual estão vinculados).
– A presidente está literalmente no mundo da lua ao afirmar que esse é um caso do Congresso. O mais correto seria suspender as atividades da CPI até que tudo esteja apurado. É óbvio que ela sabia – disse o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), candidato a vice-presidente na chapa de Aécio.
Presidente do DEM, o senador Agripino Maia (RN) pediu o afastamento de Pimentel do cargo de relator da CPI. O petista negou que vá deixar a função.
A CONTROVÉRSIA
Asuspeita de combinação de depoimentos em sessões da CPI da Petrobras chegou ao centro da campanha eleitoral. Enquanto aliados de Aécio Neves, candidato tucano ao Palácio do Planalto, anunciam medidas com o objetivo de apurar o caso, a presidente Dilma Rousseff afirmou que “o PSDB faz as representações que quiser fazer”.
A presidente e candidata à reeleição também afirmou que cabe ao Congresso dar explicações sobre a estratégia que envolveu dirigentes da Petrobras, parlamentares e servidores. Segundo a revista Veja, a presidente da Petrobras, Graça Foster, o ex-presidente José Sérgio Gabrielli e o ex-diretor da estatal Nestor Cerveró tiveram acesso prévio a perguntas (e sugestões de respostas) que seriam feitas por parlamentares governistas durante sessões da CPI.
– Essa é uma questão que deve ser respondida pelo Congresso – disse Dilma, após visitar um posto de saúde em Guarulhos (SP).
RELATOR DIZ QUE NÃO DEIXA CARGO
A oposição pedirá apuração do caso ao Ministério Público Federal e à Procuradoria da República do Distrito Federal. Os adversários do governo também vão denunciar os senadores José Pimentel (PT-CE) e Delcídio Amaral (PT-MS) por suposta quebra de decoro ao Conselho de Ética da Casa.
PSDB e DEM acusam os servidores e os senadores de cometerem crimes de falso testemunho, violação do sigilo funcional e advocacia administrativa (defesa de interesses particulares por funcionários públicos contra o próprio interesse do órgão ao qual estão vinculados).
– A presidente está literalmente no mundo da lua ao afirmar que esse é um caso do Congresso. O mais correto seria suspender as atividades da CPI até que tudo esteja apurado. É óbvio que ela sabia – disse o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), candidato a vice-presidente na chapa de Aécio.
Presidente do DEM, o senador Agripino Maia (RN) pediu o afastamento de Pimentel do cargo de relator da CPI. O petista negou que vá deixar a função.
A CONTROVÉRSIA
-Dirigentes da Petrobras teriam recebido com antecedência as perguntas que lhes seriam feitas na CPI do Senado que apura suspeitas na estatal. Um dos objetivos da comissão é investigar irregularidades na compra da refinaria de Pasadena, nos EUA – operação aprovada quando a então ministra Dilma Rousseff comandava o conselho de administração da companhia.
-A revista apresenta vídeo de conversa entre José Eduardo Barrocas, chefe do escritório da Petrobras em Brasília, e Bruno Ferreira, advogado da estatal. Pelo diálogo, o senador José Pimentel (PT-CE), relator da CPI, repassou o “gabarito” a Graça por meio de José Eduardo Dutra, diretor da estatal. O esquema teria a participação do senador Delcídio Amaral (PT-MS), que teria contatado o ex-diretor da estatal Nestor Cerveró.
-No vídeo, Barrocas diz ainda que parte das perguntas foi formulada pelo assessor da Secretaria de Relações Institucionais, Paulo Argenta. Além de Argenta, Barrocas cita também Marco Rogério de Souza, assessor da liderança do governo no Senado, e Carlos Hetzel, assessor da liderança do PT na Casa, como autores das questões.
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