VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

BRASIL: UM PAÍS DE OPORTUNIDADES?


JORNAL DO COMÉRCIO 28/08/2014


Gabrielle Brust




Há algumas décadas, o senso comum dos brasileiros aponta que o Brasil é o país do futuro e das oportunidades. Entretanto, grande parte da população vive insatisfeita e desacreditada, basta ver os protestos que ganharam as ruas em junho de 2013, assim como o desânimo e a apatia que paira no semblante das pessoas neste período de pré-eleições. Embora insatisfeitos, os cidadãos assumem posições críticas e resumem sua atitude em reclamar, afinal, é mais fácil transferir a responsabilidade para os “outros”: empresários e governos.

Na primeira semana de agosto de 2014, identificaram-se mais de 23 mil vagas abertas em concursos públicos. Essas oportunidades estão disponíveis à toda população e podem ser o caminho para gerar mudanças verdadeiras para o futuro do País, pois percebe-se no perfil dos candidatos um comportamento empreendedor reconhecido através das seguintes competências comportamentais desenvolvidas ao longo de suas jornadas de estudo – planejamento, persistência, resiliência, humildade, inteligência emocional, disciplina e responsabilidade financeira.

Empreendedores, por sua natureza, encaram dificuldades como oportunidades para crescer. O Brasil é um dos países com maior número de empreendedores, e considerando que ousar iniciar negócio próprio é uma questão de atitude, esses jovens aspirantes às oportunidades de trabalho no governo podem ser reconhecidos como “empreendedores públicos”, portanto, uma grande mudança pode ocorrer com essas vagas sendo preenchidas por mentes acostumadas com ferramentas e práticas contemporâneas de administração como metas, planejamento e remuneração variável por rendimento. Por que não podemos, também, cogitar a possibilidade de coibir a corrupção no governo? Uma máquina pública operada com planejamento, gestão, foco e corpo funcional qualificado pode ser uma alternativa plausível para corrigir muitos problemas em nosso País.


Empresária e associada do IEE

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