Léo L. Vieira
O esquema de pagamento de propina a políticos do Congresso envolve nomes de parlamentares, de empreiteira e dos partidos envolvidos. Nessa trama, Alberto Youssef lavava o dinheiro para as empreiteiras e depois repassava aos políticos e aos partidos envolvidos. Esse ato tornou-se habitual entre as partes implicadas no desvio de dinheiro em seus acordos e negócios fraudulentos.
As organizações mafiosas estão alicerçadas e apoiadas em pessoas que ocupam cargos em partidos políticos; em instituições, organismos, departamentos, nas empresas e em órgãos de diversos serviços públicos que lhes proporcionem abrir caminho para a fraude e a corrupção. Na verdade, são os males de uma sociedade demasiadamente habituada no crime, na qual criminosos ficam acobertados por leis frouxas e sem efeito de moralização para os delinquentes.
Ora, esse interesse de cada um varia de acordo com as vantagens usufruídas, de maneira a atingir o objetivo desejado, constituindo o fim e a razão de toda a organização criminosa. Toda essa ação partiu da quadrilha que girava em torno do doleiro Alberto Youssef, alvo da operação Lava Jato, da Polícia Federal.
Jornalista, Bagé/RS
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