VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

A FUNÇÃO DO ESTADO E A ACOMODAÇÃO DO POVO



JORNAL DO COMERCIO 27/08/2014


Roberto Axelrud



Por que e para que existe o Estado? Desde o surgimento da história, os homens entregaram sua liberdade em troca de proteção. Os chefes de Estado, através de diversos mecanismos de poder, intervêm na liberdade individual das pessoas e na razoabilidade democrática como forma de ser uma espécie de pai protetor da sociedade. Historicamente, na medida em que as civilizações vão se expandido, a tirania acaba por aumentar a sua capacidade de exploração. Isto, cada vez mais, preocupa aqueles que são defensores da liberdade e da verdadeira democracia.

No Brasil, por exemplo, observamos uma forte intervenção por parte do governo federal em diversos aspectos socioeconômicos e políticos. A Caixa Econômica Federal (CEF), controlada, obviamente, pelo governo, registrou o ápice de sua inadimplência em 2014. A política expansionista de crédito, adotada pelo PT durante os últimos anos, parece ter permitido, momentaneamente, melhores condições de vida para as classes mais simples, especialmente nos setores de consumo, automobilístico e imobiliário. Porém, a alta inadimplência demonstra que o endividamento das famílias tem superado a sua capacidade de pagamento, o que é possível ser inferido ao analisarmos o balanço da própria Caixa. Agora, se as famílias estão sentindo, no final do mês, a dificuldade em honrar os seus compromissos, por que seguem acreditando nas promessas realizadas pelo governo? Que outros caminhos, ainda mais árduos, teremos de vivenciar para que a população tenha ciência de que um estado intervencionista e paternalista não é a melhor opção? O povo, especialmente o brasileiro, precisa resgatar o que é seu de direito e por natureza, ou seja, a sua liberdade. Somente quando o homem estiver disposto a lutar pelo direito de ser dono de sua própria vida é que teremos uma verdadeira chance de mudarmos o rumo do País.

Empresário e associado do IEE

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