EDITORIAL
No auge das comunicações virtuais, a tragédia aérea que balançou a campanha presidencial expôs, entre tantos outros, os dramas enfrentados por políticos para ficarem próximos dos eleitores.
A morte trágica do ex-governador Eduardo Campos reacende a atenção do país sobre a classe política, o que nem mesmo a campanha eleitoral, no momento em que começava a se intensificar por todo o país pelos meios de comunicação, estava conseguindo. Descontadas as exceções de sempre, especialmente algumas manifestações irracionais registradas nas redes sociais, percebe-se neste momento de comoção que os brasileiros lançam um olhar mais realista e benevolente sobre os políticos, observando também o lado humano dos agentes públicos. Nesse contexto, espera-se que o episódio contribua de alguma forma para assegurar mais seriedade e civilidade no restante da campanha eleitoral, que já terá um elemento novo na próxima semana o início do horário eleitoral obrigatório.
A brusca interrupção da carreira de um político vitorioso como o candidato do PSB acabou expondo alguns aspectos que os eleitores dificilmente levam em conta. Por trás da figura do candidato em campanha, muitos eleitores começavam a se familiarizar com o ser humano ofuscado pelo político na sua obsessão em abrir espaço para uma perspectiva de terceira via no quadro presidencial, depois de duas décadas de polarização. O acidente fez com que um número ainda maior de brasileiros se desse conta também de sua condição de chefe de família, pai de cinco filhos. São aspectos que ganham destaque com o noticiário em torno de sua morte, evidenciando que a disputa pelo poder também envolve um lado humano que, muitas vezes, fica encoberto por articulações partidárias.
No auge das comunicações virtuais, a tragédia aérea que balançou a campanha presidencial expôs, entre tantos outros, os dramas enfrentados por políticos para ficarem próximos dos eleitores.
Num país continental, isso significa, no mínimo, abrir mão por longos períodos do convívio com a família e de hábitos do cotidiano.
Significa também se expor a riscos habituais de deslocamentos por diferentes meios de transporte, ampliados pelo fato de percorrerem milhares de quilômetros durante a campanha.
Obviamente, políticos têm suas falhas, inerentes a seres humanos, e devem responder por elas quando interferem na sua condição de homens públicos. É sob essa ótica que precisam ser também observados e vigiados pelos eleitores, sempre com o objetivo de garantir uma política mais construtiva e mais humana.
No auge das comunicações virtuais, a tragédia aérea que balançou a campanha presidencial expôs, entre tantos outros, os dramas enfrentados por políticos para ficarem próximos dos eleitores.
A morte trágica do ex-governador Eduardo Campos reacende a atenção do país sobre a classe política, o que nem mesmo a campanha eleitoral, no momento em que começava a se intensificar por todo o país pelos meios de comunicação, estava conseguindo. Descontadas as exceções de sempre, especialmente algumas manifestações irracionais registradas nas redes sociais, percebe-se neste momento de comoção que os brasileiros lançam um olhar mais realista e benevolente sobre os políticos, observando também o lado humano dos agentes públicos. Nesse contexto, espera-se que o episódio contribua de alguma forma para assegurar mais seriedade e civilidade no restante da campanha eleitoral, que já terá um elemento novo na próxima semana o início do horário eleitoral obrigatório.
A brusca interrupção da carreira de um político vitorioso como o candidato do PSB acabou expondo alguns aspectos que os eleitores dificilmente levam em conta. Por trás da figura do candidato em campanha, muitos eleitores começavam a se familiarizar com o ser humano ofuscado pelo político na sua obsessão em abrir espaço para uma perspectiva de terceira via no quadro presidencial, depois de duas décadas de polarização. O acidente fez com que um número ainda maior de brasileiros se desse conta também de sua condição de chefe de família, pai de cinco filhos. São aspectos que ganham destaque com o noticiário em torno de sua morte, evidenciando que a disputa pelo poder também envolve um lado humano que, muitas vezes, fica encoberto por articulações partidárias.
No auge das comunicações virtuais, a tragédia aérea que balançou a campanha presidencial expôs, entre tantos outros, os dramas enfrentados por políticos para ficarem próximos dos eleitores.
Num país continental, isso significa, no mínimo, abrir mão por longos períodos do convívio com a família e de hábitos do cotidiano.
Significa também se expor a riscos habituais de deslocamentos por diferentes meios de transporte, ampliados pelo fato de percorrerem milhares de quilômetros durante a campanha.
Obviamente, políticos têm suas falhas, inerentes a seres humanos, e devem responder por elas quando interferem na sua condição de homens públicos. É sob essa ótica que precisam ser também observados e vigiados pelos eleitores, sempre com o objetivo de garantir uma política mais construtiva e mais humana.
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