VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

quarta-feira, 13 de março de 2013

CORTE NAS VANTAGENS NA AL-RS

ZERO HORA 13 de março de 2013 | N° 17370

PÁGINA 10 | ROSANE DE OLIVEIRA

Corte nas vantagens


No final deste ano, os deputados estaduais gaúchos já não receberão o 14º e o 15º salários a que estão acostumados. Na esteira da decisão do Congresso Nacional, que aprovou o fim desses benefícios, a mesa diretora da Assembleia aprovou, por unanimidade, projeto de resolução acabando com os dois salários extras que recebem em 1º de fevereiro e 22 de dezembro. Pelo decreto legislativo 210/2013, a ser votado em plenário nos próximos dias, os parlamentares receberão somente uma ajuda de custo equivalente ao subsídio mensal no início da legislatura e outra no fim.

O presidente da Assembleia, Pedro Westphalen (PP), está disposto a colocar a proposta em votação apesar de os deputados do PT que participaram das reuniões da mesa e de líderes terem se recusado a assinar o documento do acordo aprovado. Daniel Bordignon, que representou o PT na reunião, e Marisa Formolo, que participou da discussão dos líderes, alegaram que não assinariam a proposta porque o partido discorda do pagamento das gratificações no início e no fim do mandato. Querem a extinção pura e simples das ajudas de custo.

A posição dos petistas revoltou deputados de outros partidos, que consideram demagogia os deputados se declararem contra o pagamento da ajuda de custo e, depois, receberem o mesmo valor dos colegas que se desgastam com a opinião pública ao aprovar o que é considerado um privilégio.

A justificativa dos líderes para as duas ajudas de custo é que, ao se eleger, o deputado precisa montar uma estrutura mínima em Porto Alegre, para si ou para a família. Ao final do mandato, têm de desmontar essas estrutura. No caso dos reeleitos, o pagamento não se justificaria, mas a hipótese não chegou a ser discutida.

O impasse entre os deputados do PT e os dos outros partidos em relação a aumentos ou benefícios já virou rotina na Assembleia. Os petistas votam contra, mas depois recebem as vantagens. O deputado Edson Brum (PMDB) sintetizou o descontentamento dos colegas:

– É uma postura demagógica. O PT tem mania de fazer discurso, de votar contra aumento de salário, mas ninguém devolve a diferença.


ALIÁS

A Assembleia tira com uma mão e dá com a outra: vai afrouxar os critérios para a concessão da bonificação de fim de ano, o 13º salário, que é proporcional ao comparecimento às sessões.




Nenhum comentário: