REVISTA VEJA 27/01/2014 - 10:13
Viagem internacional
Dilma inaugura em Cuba porto financiado pelo BNDES. Presidente chegou ao país no domingo à tarde e participará nesta semana da Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos
Grande parte das obras do porto vieram de dinheiro brasileiro, do BNDES ( Roberto Stuckert Filho/PR/Divulgação)
A presidente Dilma Rousseff inaugura nesta segunda-feira as obras de modernização do Puerto de Mariel, em Cuba, juntamente com Raúl Castro. A maior parte da obra foi bancada pelo Brasil, através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O banco de fomento financiou 682 milhões de dólares do projeto nos últimos três anos, cerca de dois terços do valor total estimado para o porto (957 milhões de dólares). O dinheiro é bem maior do que o aplicado em terminais brasileiros em 2013 e a execução das obras é feita pela Odebrecht.
Dilma desembarcou em Havana domingo à tarde para participar da II Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), onde se espera a participação da maior parte dos presidentes latino-americanos e caribenhos. A presidente foi recebida pelo ministro do Comércio Exterior da ilha, Rodrigo Malmierca.
Segundo reportagem de VEJA no início de janeiro, a única garantia exigida pelo empréstimo foi a abertura de uma conta em uma agência do Banco do Brasil nos Estados Unidos. Cuba se comprometeu a manter um saldo equivalente a três parcelas do pagamento da dívida com o banco de fomento. Mas, os termos do contrato, classificado como secreto pelo governo, não são conhecidos e não se sabe até que ponto esse dinheiro representa alguma garantia de pagamento ao país. O risco de calote permanece.
Estratégia - Questionado sobre os benefícios para o país dos empréstimos do BNDES ao governo cubano, em setembro do ano passado, o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, disse que Cuba está em fase de transição rumo a uma economia de mercado e que, quando isso acontecer, o Brasil poderá se beneficiar do apoio que hoje oferece à ilha.
Em matéria publicada na revista VEJA
(com agência EFE)
Viagem internacional
Dilma inaugura em Cuba porto financiado pelo BNDES. Presidente chegou ao país no domingo à tarde e participará nesta semana da Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos
Grande parte das obras do porto vieram de dinheiro brasileiro, do BNDES ( Roberto Stuckert Filho/PR/Divulgação)
A presidente Dilma Rousseff inaugura nesta segunda-feira as obras de modernização do Puerto de Mariel, em Cuba, juntamente com Raúl Castro. A maior parte da obra foi bancada pelo Brasil, através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O banco de fomento financiou 682 milhões de dólares do projeto nos últimos três anos, cerca de dois terços do valor total estimado para o porto (957 milhões de dólares). O dinheiro é bem maior do que o aplicado em terminais brasileiros em 2013 e a execução das obras é feita pela Odebrecht.
Dilma desembarcou em Havana domingo à tarde para participar da II Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), onde se espera a participação da maior parte dos presidentes latino-americanos e caribenhos. A presidente foi recebida pelo ministro do Comércio Exterior da ilha, Rodrigo Malmierca.
Segundo reportagem de VEJA no início de janeiro, a única garantia exigida pelo empréstimo foi a abertura de uma conta em uma agência do Banco do Brasil nos Estados Unidos. Cuba se comprometeu a manter um saldo equivalente a três parcelas do pagamento da dívida com o banco de fomento. Mas, os termos do contrato, classificado como secreto pelo governo, não são conhecidos e não se sabe até que ponto esse dinheiro representa alguma garantia de pagamento ao país. O risco de calote permanece.
Estratégia - Questionado sobre os benefícios para o país dos empréstimos do BNDES ao governo cubano, em setembro do ano passado, o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, disse que Cuba está em fase de transição rumo a uma economia de mercado e que, quando isso acontecer, o Brasil poderá se beneficiar do apoio que hoje oferece à ilha.
Em matéria publicada na revista VEJA
(com agência EFE)
Um comentário:
BNDS, significa Banco Nacional de Desenvolvimento Social e pertence ao trabalhador e contribuinte brasileiro e como tal, deveria financiar obras aqui no Brasil ao povo que o sustenta, não em outras nações, pois não é nenhum BIRD, Banco Mundial ou FMI. Mas o que mais intriga é por quê de não haver regras claras para o multimilionário empréstimo ao país da família Castro. Lembremos que o Brasil é o campeão mundial em perdão a países devedores. O PT e seus, seus dirigentes e seus aliados devem prestar contas ao povo brasileiro por tamanha irresponsabilidade e por suas farras com o dinheiro público brasileiro. Nossa sociedade e suas forças vivas, a começar por cada trabalhador e contribuinte,devem cobrar isso.
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