ZEROO HORA 05 de janeiro de 2014 | N° 17664
CARTA DA EDITORA | MARTA GLEICH
A partir do segundo semestre de 2013, o assunto mobilidade tornou-se prioritário em Zero Hora, por uma razão básica: sua relevância para nossos leitores. Mobilidade diz respeito a todos, porque não há quem não precise se mover de um ponto a outro. E pega o leitor em diferentes situações: na ida para o trabalho, para o supermercado, para a praia. Abrange desde o preço das passagens de ônibus urbanos (tema estopim das manifestações de junho e julho do ano passado) até os congestionamentos nas estradas durante os feriadões. Passa pela discussão do uso de bicicletas (assunto do caderno Vida deste sábado) e de mais ciclovias nas cidades, mas também pela busca de soluções para as calçadas esburacadas da Capital. Sem esquecer a discussão sem fim sobre o uso de veículos particulares versus o transporte público. A qualidade do serviço dos táxis. Os pedágios. O preparo da estrutura urbana para a mobilidade de deficientes. O desrespeito aos pedestres. A lista é infindável.
Nos últimos anos, o tempo de deslocamento de um ponto a outro de Porto Alegre e de outras cidades mais populosas do Estado só aumentou. A reportagem das páginas 30 e 31 desta edição revela que vai piorar. Neste ano, 30 mil novos veículos ingressarão nas ruas de Porto Alegre. Quase 4% a mais do que a frota total. Parece pouco, mas é como se o público de um estádio inteiro de futebol adquirisse um carro. Isso, em uma cidade em que obras importantes, como a duplicação da Avenida Tronco, o prolongamento da Avenida Severo Dullius e a duplicação da Rua Voluntários da Pátria devem ficar para 2015. O Complexo da Rodoviária pode ficar pronto até a Copa, mas algumas obras da Terceira Perimetral e o projeto dos BRTs (sigla para Bus Rapid Transit), considerado a alma da mudança de padrão no transporte coletivo da Capital, não têm previsão de conclusão.
Em 2014, ZH quer oferecer ainda mais seus espaços para a discussão da mobilidade, em busca de soluções. Uma das iniciativas é a criação do Repórter da Mobilidade – um repórter, uma vez por semana, irá percorrer trechos da cidade (de bicicleta, de carro, a pé ou usando o transporte público) para testar o sistema. Com uma câmera Go Pro ou com o celular, irá gravar um vídeo mostrando as dificuldades enfrentadas (ou não) pelos usuários.
Um dos primeiros desafios será percorrer todas as ciclovias da Capital. Sob coordenação do editor Rodrigo Lopes, os repórteres André Mags, Lara Ely e Mauricio Tonetto irão para as ruas mostrar os problemas do ponto de vista do usuário.
– Todos nós, em algum momento da nossa semana, exercemos os papéis de pedestres, motoristas, ciclistas ou usuários do sistema de transporte. Por isso, como cidadãos, não podemos encarar o assunto como uma competição entre um ou outro meio de transporte. Com estes novos produtos, vamos mostrar que uma mobilidade mais humana passa por respeito pelo próximo, educação e qualidade dos serviços prestados. Mas também iremos cobrar prazos de entrega das obras viárias – explica Rodrigo.
No site de Zero Hora, já está no ar a página especial Mobilidade ZH (zhora.co/mobilidadezh), que reúne todos os conteúdos – entre eles, produtos como os mapas de roubos e furtos de bikes e o webapp do furto e roubo de veículos nos bairros de Porto Alegre. Câmeras da EPTC e da Concepa mostrarão em tempo real o trânsito em pontos da Capital, na freeway e na BR-116. Em um mural, o leitor poderá postar reclamações, que, posteriormente, virarão pautas do jornal. Participe e colabore no debate deste tema cada vez mais relevante.
CARTA DA EDITORA | MARTA GLEICH
A partir do segundo semestre de 2013, o assunto mobilidade tornou-se prioritário em Zero Hora, por uma razão básica: sua relevância para nossos leitores. Mobilidade diz respeito a todos, porque não há quem não precise se mover de um ponto a outro. E pega o leitor em diferentes situações: na ida para o trabalho, para o supermercado, para a praia. Abrange desde o preço das passagens de ônibus urbanos (tema estopim das manifestações de junho e julho do ano passado) até os congestionamentos nas estradas durante os feriadões. Passa pela discussão do uso de bicicletas (assunto do caderno Vida deste sábado) e de mais ciclovias nas cidades, mas também pela busca de soluções para as calçadas esburacadas da Capital. Sem esquecer a discussão sem fim sobre o uso de veículos particulares versus o transporte público. A qualidade do serviço dos táxis. Os pedágios. O preparo da estrutura urbana para a mobilidade de deficientes. O desrespeito aos pedestres. A lista é infindável.
Nos últimos anos, o tempo de deslocamento de um ponto a outro de Porto Alegre e de outras cidades mais populosas do Estado só aumentou. A reportagem das páginas 30 e 31 desta edição revela que vai piorar. Neste ano, 30 mil novos veículos ingressarão nas ruas de Porto Alegre. Quase 4% a mais do que a frota total. Parece pouco, mas é como se o público de um estádio inteiro de futebol adquirisse um carro. Isso, em uma cidade em que obras importantes, como a duplicação da Avenida Tronco, o prolongamento da Avenida Severo Dullius e a duplicação da Rua Voluntários da Pátria devem ficar para 2015. O Complexo da Rodoviária pode ficar pronto até a Copa, mas algumas obras da Terceira Perimetral e o projeto dos BRTs (sigla para Bus Rapid Transit), considerado a alma da mudança de padrão no transporte coletivo da Capital, não têm previsão de conclusão.
Em 2014, ZH quer oferecer ainda mais seus espaços para a discussão da mobilidade, em busca de soluções. Uma das iniciativas é a criação do Repórter da Mobilidade – um repórter, uma vez por semana, irá percorrer trechos da cidade (de bicicleta, de carro, a pé ou usando o transporte público) para testar o sistema. Com uma câmera Go Pro ou com o celular, irá gravar um vídeo mostrando as dificuldades enfrentadas (ou não) pelos usuários.
Um dos primeiros desafios será percorrer todas as ciclovias da Capital. Sob coordenação do editor Rodrigo Lopes, os repórteres André Mags, Lara Ely e Mauricio Tonetto irão para as ruas mostrar os problemas do ponto de vista do usuário.
– Todos nós, em algum momento da nossa semana, exercemos os papéis de pedestres, motoristas, ciclistas ou usuários do sistema de transporte. Por isso, como cidadãos, não podemos encarar o assunto como uma competição entre um ou outro meio de transporte. Com estes novos produtos, vamos mostrar que uma mobilidade mais humana passa por respeito pelo próximo, educação e qualidade dos serviços prestados. Mas também iremos cobrar prazos de entrega das obras viárias – explica Rodrigo.
No site de Zero Hora, já está no ar a página especial Mobilidade ZH (zhora.co/mobilidadezh), que reúne todos os conteúdos – entre eles, produtos como os mapas de roubos e furtos de bikes e o webapp do furto e roubo de veículos nos bairros de Porto Alegre. Câmeras da EPTC e da Concepa mostrarão em tempo real o trânsito em pontos da Capital, na freeway e na BR-116. Em um mural, o leitor poderá postar reclamações, que, posteriormente, virarão pautas do jornal. Participe e colabore no debate deste tema cada vez mais relevante.
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