ZERO HORA 26/01/2014 | 21h14
Parreira critica organização para Copa e diz que Brasil 'perdeu oportunidade'. Coordenador da Seleção alfineta, por exemplo, demora na licitação dos aeroportos
Foto: Ricardo Duarte / Agencia RBS
A passividade dos políticos brasileiros na organização da Copa-2014 virou alvo de críticas do coordenador técnico da Seleção, Carlos Alberto Parreira. Tendo visto de perto os detalhes finais dos preparativos para a Copa-2010, na África do Sul, Parreira lamentou o desleixo com os projetos previstos para ocorrer no Brasil.
— A gente perdeu uma oportunidade de dar conforto e mostrar um Brasil diferente — sentenciou Parreira, em entrevista à Rádio CBN.
Um dos exemplos citados pelo coordenador técnico do Brasil é a situação dos aeroportos.
— A gente queria tudo para a Copa, mas para a Copa foi um descaso total. Vejo que os aeroportos (Cumbica, Galeão, Viracopos, Brasília e Confins) vão ser licitados a partir de março, três meses antes. É uma brincadeira, fomos indicados há sete anos e só agora vão licitar os aeroportos? — disparou.
Em relação ao clima tenso por causa dos protestos esperados durante o Mundial, Parreira garantiu que, assim como na Copa das Confederações, os jogadores vão procurar não se envolver.
— De certo modo eles estão blindados, sabem que não podem misturar. Se começar a se preocupar, dividir o foco, vai ser difícil. Vamos pensar em ganhar a Copa, e fora do campo é problema das autoridades. Mas ninguém ali é alienado — completou.
LANCEPRESS
Foto: Ricardo Duarte / Agencia RBS
A passividade dos políticos brasileiros na organização da Copa-2014 virou alvo de críticas do coordenador técnico da Seleção, Carlos Alberto Parreira. Tendo visto de perto os detalhes finais dos preparativos para a Copa-2010, na África do Sul, Parreira lamentou o desleixo com os projetos previstos para ocorrer no Brasil.
— A gente perdeu uma oportunidade de dar conforto e mostrar um Brasil diferente — sentenciou Parreira, em entrevista à Rádio CBN.
Um dos exemplos citados pelo coordenador técnico do Brasil é a situação dos aeroportos.
— A gente queria tudo para a Copa, mas para a Copa foi um descaso total. Vejo que os aeroportos (Cumbica, Galeão, Viracopos, Brasília e Confins) vão ser licitados a partir de março, três meses antes. É uma brincadeira, fomos indicados há sete anos e só agora vão licitar os aeroportos? — disparou.
Em relação ao clima tenso por causa dos protestos esperados durante o Mundial, Parreira garantiu que, assim como na Copa das Confederações, os jogadores vão procurar não se envolver.
— De certo modo eles estão blindados, sabem que não podem misturar. Se começar a se preocupar, dividir o foco, vai ser difícil. Vamos pensar em ganhar a Copa, e fora do campo é problema das autoridades. Mas ninguém ali é alienado — completou.
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