ZERO HORA, 05 de janeiro de 2014 | N° 17664
LARA ELY
Nós de uma cidade com carros demais
Com avanço lento em obras de mobilidade urbana, a Capital busca soluções para amenizar o sufoco no trânsito
Sem avançar em projetos de infraestrutura de transporte e mobilidade urbana, Porto Alegre continuará embretada por congestionamentos em 2014. Com a entrada em circulação de 30 mil novos veículos neste ano, a cidade verá o número de carros crescer em maior proporção do que a população – para 2014, a estimativa é de 18 mil nascimentos na Capital.
Desde 2007, a frota aumentou cerca de 30% – de 591,6 mil veículos para 774,7 mil em 2013 – o equivalente a um carro para cada duas pessoas. A facilidade de parcelamentos para a compra de zero-quilômetro somada às limitações do transporte coletivo e de alternativas como ciclovias ainda fazem do automóvel uma prioridade para os porto-alegrenses. A projeção é de que o ano termine com 800 mil veículos rodando pelas ruas.
Alguns dos projetos para melhorar a mobilidade, como a implantação dos BRTs (sistema de ônibus rápido), a duplicação da Avenida Tronco, o prolongamento da Avenida Severo Dullius e a duplicação da Rua Voluntários da Pátria, ficarão para 2015. Outros, como o Complexo da Rodoviária e as trincheiras da Terceira Perimetral, não têm previsão de entrega.
– O mais importante era que os BRTs ficassem prontos. Esse sistema, que reúne vários modais, é o que irá mudar a cara da mobilidade em Porto Alegre – afirma o engenheiro de tráfego urbano Luis Antônio Lindau.
A fim de ajudar a desafogar o trânsito da Capital, especialistas também sugerem a adoção de medidas para restringir o uso de veículos. Áreas com redução da velocidade, como as “zonas 30” – onde a velocidade máxima é limitada a 30 km/h – e a cobrança de taxas em locais de trânsito mais intenso são propostas de Lindau e do urbanista Vinicius Ribeiro, deputado estadual que presidiu a comissão especial de Mobilidade Urbana na Assembleia em 2013.
O ideal, conforme o Plano Diretor de Mobilidade Sustentável em estudo para o RS, é de que 60% dos deslocamentos sejam feitos a pé, de bicicleta ou por meio de transporte público.
Nós de uma cidade com carros demais
Com avanço lento em obras de mobilidade urbana, a Capital busca soluções para amenizar o sufoco no trânsito
Sem avançar em projetos de infraestrutura de transporte e mobilidade urbana, Porto Alegre continuará embretada por congestionamentos em 2014. Com a entrada em circulação de 30 mil novos veículos neste ano, a cidade verá o número de carros crescer em maior proporção do que a população – para 2014, a estimativa é de 18 mil nascimentos na Capital.
Desde 2007, a frota aumentou cerca de 30% – de 591,6 mil veículos para 774,7 mil em 2013 – o equivalente a um carro para cada duas pessoas. A facilidade de parcelamentos para a compra de zero-quilômetro somada às limitações do transporte coletivo e de alternativas como ciclovias ainda fazem do automóvel uma prioridade para os porto-alegrenses. A projeção é de que o ano termine com 800 mil veículos rodando pelas ruas.
Alguns dos projetos para melhorar a mobilidade, como a implantação dos BRTs (sistema de ônibus rápido), a duplicação da Avenida Tronco, o prolongamento da Avenida Severo Dullius e a duplicação da Rua Voluntários da Pátria, ficarão para 2015. Outros, como o Complexo da Rodoviária e as trincheiras da Terceira Perimetral, não têm previsão de entrega.
– O mais importante era que os BRTs ficassem prontos. Esse sistema, que reúne vários modais, é o que irá mudar a cara da mobilidade em Porto Alegre – afirma o engenheiro de tráfego urbano Luis Antônio Lindau.
A fim de ajudar a desafogar o trânsito da Capital, especialistas também sugerem a adoção de medidas para restringir o uso de veículos. Áreas com redução da velocidade, como as “zonas 30” – onde a velocidade máxima é limitada a 30 km/h – e a cobrança de taxas em locais de trânsito mais intenso são propostas de Lindau e do urbanista Vinicius Ribeiro, deputado estadual que presidiu a comissão especial de Mobilidade Urbana na Assembleia em 2013.
O ideal, conforme o Plano Diretor de Mobilidade Sustentável em estudo para o RS, é de que 60% dos deslocamentos sejam feitos a pé, de bicicleta ou por meio de transporte público.
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