A Sociedade organizada têm por dever exigir dos Poderes de Estado o foco da finalidade pública e a observância do interesse público na defesa dos direitos básicos e da qualidade da vida da população na construção de uma sociedade livre, justa e democrática. Para tanto, é necessário aprimorar as leis, cumprir os princípios administrativos, republicanos e democráticos, zelar pelas riquezas do país, garantir a ordem pública, fortalecer a justiça e consolidar a Paz Social no Brasil.
VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
CARGOS DE CONFIANÇA - 23 SALÁRIOS INFLADOS
Piratini confirma 23 salários inflados. CCs com vencimentos majorados teriam impacto de R$ 349 mil ao ano, segundo o governo, e de R$ 1,5 milhão, conforme PMDB - ZERO HORA 07/09/2011
Um dia depois de o Palácio Piratini admitir que vários cargos contestados pela Justiça teriam os salários inflados, a Casa Civil informou ontem que o impacto financeiro anual com esses aumentos chegará a R$ 349 mil. A bancada do PMDB, no entanto, divulgou um estudo em que a repercussão é quatro vezes maior, chegando a R$ 1,5 milhão ao ano.
No começo do ano, o governo criou 391 cargos – 231 de comissão e 160 efetivos – com um impacto total de R$ 44 milhões ao ano. O Piratini optou por enviar três projetos à Assembleia depois que o Tribunal de Justiça considerou que 155 cargos de confiança eram inconstitucionais. A decisão foi motivada por uma ação do PMDB.
Uma nota técnica distribuída ontem pela Casa Civil informa que o governo estadual optou por readequar 192 cargos alvos de questionamentos na Justiça. Além das 155 funções, o governo vai recriar outros 34 cargos contestados pelo DEM. O Piratini ainda considerou que outros três cargos não estavam com “linguagem adequada”.
A Casa Civil argumenta que o “TJ declarou inconstitucionais as funções de assessoria de nível médio, por isso os cargos questionados foram propostos para assessoria de nível superior”. Na mesma nota, a secretaria informa que a “extinção dos cargos inviabilizaria o funcionamento das novas secretarias e estruturas criadas em janeiro”.
Até deputados governistas argumentam que foram pegos de surpresa com a alteração salarial. Mesmo assim, a base deve aprovar as propostas.
– O que não gostaríamos é de passar de novo pelo constrangimento de aprovar alguma coisa que possa ser derrubada ali adiante. A base aliada não precisava ter passado por isso – diz um aliado, que pediu para não ser identificado.
O líder da bancada do PMDB, deputado Giovani Feltes, disse que a bancada ainda não definiu se vai recorrer novamente à Justiça:
– O governo maquiou aquilo que, para nós, foi decisão unânime do Judiciário. Em alguns desses casos, o governo colocou salários maiores e atribuições de chefia. A rigor, transformou índio em cacique.
Zero Hora solicitou o valor de cada cargo em comissão do governo, mas a Casa Civil optou por não divulgá-la.
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