Somente 3% dos deputados retornaram à Câmara no pós-feriado - Júnia Gama - - CORREIO BRAZILIENSE, 09/09/2011 07:39
Plenário vazio, movimento fraco e poucas pessoas usando trajes formais. Quase 100% dos deputados decidiram esticar a festividade e não retornaram à Câmara para o expediente de ontem. O retrato, típico na Casa a cada feriado, se repetiu no dia seguinte ao Sete de Setembro. Segundo informações do serviço de atas da Secretaria Geral da Mesa da Câmara, apenas 16 deputados, de um total de 513, compareceram em algum momento à Câmara. Do Distrital Federal, bateram ponto Érika Kokay (PT), Augusto Carvalho (PPS) e Izalci Lucas (PR).
A justificativa geral foi a de que, como as sessões da semana foram antecipadas para segunda e terça-feira, quando houve a votação da medida provisória que trata da isenção de impostos para a produção de tablets no Brasil, os parlamentares se sentiram à vontade para voltar aos seus redutos eleitorais e exercer a política local. O deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), que articula sua indicação para o cargo de líder do governo no Congresso, foi um dos que esteve presente em Brasília.
A presença, segundo ele, se deve ao trabalho de emendas ao projeto da Reforma Política, que o deputado pretende apresentar até a próxima terça-feira. Mas Castro não repreende seus colegas ausentes: “Os outros também estão trabalhando, cada um à sua maneira. O político tem que aproveitar esses momentos para colocar sua agenda em dia”, diz.
O deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE) aproveitou o baixo quórum na sessão, que durou menos de duas horas, para ganhar espaço em seus discursos. “Vim aqui para fazer zoada, só consigo falar direito em dia que tem pouca gente”, afirma. No Senado, compareceram nove parlamentares, de 81.
Olho no TCU
Há também quem tenha permanecido em Brasília para fazer campanha. É o caso de Átila Lins (PMDB-AM), candidato à vaga de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), que vem sendo disputada à unha entre os parlamentares. “Estou me organizando para enfrentar essa dura batalha para o TCU. Devo me preparar para a sabatina nos próximos dias e fazer mais contatos para apoiar minha candidatura”, relata Lins.
A terceira secretaria da Câmara, responsável pelo recebimento das justificativas de ausência à Casa, informou que somente na próxima semana poderá fornecer informações sobre o não comparecimento dos parlamentares. O afastamento do país é justificável em caso de missão oficial e deve ser informado antes da viagem. Ausências por obrigações político partidárias, precisam de explicações até 30 dias após o evento.
A Sociedade organizada têm por dever exigir dos Poderes de Estado o foco da finalidade pública e a observância do interesse público na defesa dos direitos básicos e da qualidade da vida da população na construção de uma sociedade livre, justa e democrática. Para tanto, é necessário aprimorar as leis, cumprir os princípios administrativos, republicanos e democráticos, zelar pelas riquezas do país, garantir a ordem pública, fortalecer a justiça e consolidar a Paz Social no Brasil.
VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.
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