VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

QUALIFICAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO

Editorial CORREIO DO POVO, 21/05/2012


Na esfera federal, o funcionalismo público consome 4,34% do Produto Interno Bruto (PIB), o que totalizou, em números, R$ 179,3 bilhões no ano de 2011. Esse montante mostra que o valor investido é significativo e precisa se traduzir em mais e melhores serviços. A eficácia, de acordo com especialistas, depende, além da remuneração salarial, de itens como modernização, informatização e, principalmente, de um bom ambiente de trabalho, com estímulo para os servidores. Para Valmir Dantas, diretor da Associação Nacional dos Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental (Anesp), a formação de lideranças é também um processo que deve ser estimulado pelos gestores como forma de encontrar o material humano para gerenciar os procedimentos.

Em relação à produtividade, não é fácil estabelecer critérios para medi-la, pois são de várias naturezas as tarefas que podem ser efetuadas por um servidor público. Um fiscal de tributos, por exemplo, terá uma atividade bastante diferenciada de um professor, que terá de responder por um certo número de horas-aulas. Assim, as medições a serem feitas deverão levar em conta critérios específicos para cada cargo em muitos casos. Entretanto, mesmo com tais dificuldades para serem contornadas, é um imperativo que hoje haja um controle efetivo da produção de cada pessoa que exerce seu ofício remunerada pelo Erário.

O uso da tecnologia também é fundamental, como acabou se revelando na adoção dos pregões. Com eles, houve um barateamento de 30% às licitações públicas, resultando em economia para os cofres públicos. Esse é um exemplo de que há uma série de encaminhamentos que podem ser feitos para otimizar os préstimos da máquina pública a fim de que o contribuinte possa receber a contraprestação dos seus tributos na proporção devida. Melhorar os índices de educação, saúde, saneamento e segurança pública é uma tarefa conjunta de todos os que fazem parte dos órgãos encarregados de zelar pelo bem-estar da população.

Nenhum comentário: