ZH 09/09/2014 | 17h48
TRE afasta superintendente-geral da Assembleia. Polícia Federal fez o pedido a partir da investigação que apura suspeitas de crime eleitoral
por Adriana Irion
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) determinou o afastamento cautelar do cargo do superintendente-geral da Assembleia Legislativa, Artur Alexandre Souto, por suspeita de crime eleitoral.
O pedido foi feito pela Polícia Federal (PF), que conduz inquérito para apurar se funcionários foram pressionados a comprar convite para um jantar de campanha do presidente da Casa, deputado Gilmar Sossella (PDT), que concorre à reeleição.
Souto, que também é o coordenador de campanha de Sossella, foi um dos que prestaram depoimento à PF na semana passada. Além do afastamento, o TRE deferiu o pedido de que Souto fique proibido de acessar ou frequentar as dependências da Assembleia.
O parlamento também não pode designá-lo para outro cargo enquanto não for concluído o inquérito. Na decisão do TRE também constou que apesar do afastamento, Souto não terá prejuízo em sua remuneração, ou seja, segue recebendo o valor da cedência do Banco do Brasil para a Assembleia, além de uma "gratificação de confiança".
A investigação começou quando a PF teve conhecimento de que servidores com Função Gratificada (FG) estariam sendo coagidos a comprar o convite de R$ 2,5 mil. O argumento seria de que a FG rende em torno de R$ 100 mil por ano a seu detentor, além dos ganhos em salário, e, portanto, essas pessoas teriam obrigação de contribuir com a campanha.
O inquérito foi aberto dia 27, com autorização da Justiça Eleitoral. Cerca de 12 pessoas da Assembleia já foram ouvidas pela polícia.
Contraponto
O que diz Artur Alexandre Souto
"Eu já estava saindo em férias a partir de amanhã (quarta-feira) para me dedicar exclusivamente à campanha do deputado Sossella. Essa suspeita é um absurdo, não pressionamos ninguém, não demitimos ninguém. Mas quando contrariamos interesses corporativos, essas coisas afloram. Para se ter uma ideia, há 189 pessoas com FGs e em torno de 20 compraram os convites. Quem comprou, comprou com alegria e convicção."
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) determinou o afastamento cautelar do cargo do superintendente-geral da Assembleia Legislativa, Artur Alexandre Souto, por suspeita de crime eleitoral.
O pedido foi feito pela Polícia Federal (PF), que conduz inquérito para apurar se funcionários foram pressionados a comprar convite para um jantar de campanha do presidente da Casa, deputado Gilmar Sossella (PDT), que concorre à reeleição.
Souto, que também é o coordenador de campanha de Sossella, foi um dos que prestaram depoimento à PF na semana passada. Além do afastamento, o TRE deferiu o pedido de que Souto fique proibido de acessar ou frequentar as dependências da Assembleia.
O parlamento também não pode designá-lo para outro cargo enquanto não for concluído o inquérito. Na decisão do TRE também constou que apesar do afastamento, Souto não terá prejuízo em sua remuneração, ou seja, segue recebendo o valor da cedência do Banco do Brasil para a Assembleia, além de uma "gratificação de confiança".
A investigação começou quando a PF teve conhecimento de que servidores com Função Gratificada (FG) estariam sendo coagidos a comprar o convite de R$ 2,5 mil. O argumento seria de que a FG rende em torno de R$ 100 mil por ano a seu detentor, além dos ganhos em salário, e, portanto, essas pessoas teriam obrigação de contribuir com a campanha.
O inquérito foi aberto dia 27, com autorização da Justiça Eleitoral. Cerca de 12 pessoas da Assembleia já foram ouvidas pela polícia.
Contraponto
O que diz Artur Alexandre Souto
"Eu já estava saindo em férias a partir de amanhã (quarta-feira) para me dedicar exclusivamente à campanha do deputado Sossella. Essa suspeita é um absurdo, não pressionamos ninguém, não demitimos ninguém. Mas quando contrariamos interesses corporativos, essas coisas afloram. Para se ter uma ideia, há 189 pessoas com FGs e em torno de 20 compraram os convites. Quem comprou, comprou com alegria e convicção."
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