ZERO HORA 05 de setembro de 2014 | N° 17913
EDITORIAL
A hora, para o agronegócio, é de precaução, mas também de ousadia, de inovação e de reação ao clima de pessimismo que toma conta do país.
Em sua 37ª edição, a Expointer está sendo inaugurada oficialmente nesta sexta-feira sob o clima de cautela registrado desde a abertura dos trabalhos, mas também de confiança nas perspectivas do setor. A mostra de Esteio, que neste ano coincide com o calendário eleitoral, constitui-se num balizador de tendências da agroindústria, responsável por cerca de um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) gaúcho. É positivo, por isso, que esteja sendo prestigiada tanto por pretendentes ao Palácio Piratini quanto por candidatos à Presidência da República. Mais do que qualquer atividade, o setor primário depende de políticas públicas consistentes, de linhas de crédito em volume e no tempo adequado e de um cenário estável de médio e longo prazos, para compensar o fato de estar permanentemente sujeito a variáveis nem sempre previsíveis, como as climáticas.
A atividade primária foi a que mais contribuiu no ano passado para uma elevação do PIB gaúcho de 5,8%. Por isso, a perspectiva de uma nova safra recorde de grãos pela frente, depois de um recuo de 2,4% na economia no segundo trimestre deste ano, em comparação com igual período de 2013, significa um alento para a produção gaúcha. Em boa parte, os ganhos são conse- quência de investimentos normalmente definidos no âmbito da Expointer, a ser inaugurada oficialmente hoje pela presidente Dilma Rousseff. Um volume razoável de aquisição de máquinas para o preparo da terra e para a colheita, além de equipamentos para irrigação e armazenagem, é decisivo para o incremento nos ganhos de produtividade no setor primário, que passa assim a depender menos de protecionismos, e para o aumento da atividade na indústria de transformação. Por isso, é importante que, até o encerramento da mostra, e nas feiras que se seguem por todo o Estado a partir de agora, os produtores rurais mantenham a disposição de conti- nuar investindo, desde que cercados de cuidados mínimos.
Como alerta o conhecido provérbio, cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém. A hora, para o agronegócio, é de precaução, mas também de ousadia, de inovação e de reação ao clima de pessimismo que toma conta do país. O recado vale também para governantes, que não podem errar numa área decisiva para a produção de alimentos, para as exportações e para a geração de renda e empregos, com impacto sobre toda a economia.
EDITORIAL
A hora, para o agronegócio, é de precaução, mas também de ousadia, de inovação e de reação ao clima de pessimismo que toma conta do país.
Em sua 37ª edição, a Expointer está sendo inaugurada oficialmente nesta sexta-feira sob o clima de cautela registrado desde a abertura dos trabalhos, mas também de confiança nas perspectivas do setor. A mostra de Esteio, que neste ano coincide com o calendário eleitoral, constitui-se num balizador de tendências da agroindústria, responsável por cerca de um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) gaúcho. É positivo, por isso, que esteja sendo prestigiada tanto por pretendentes ao Palácio Piratini quanto por candidatos à Presidência da República. Mais do que qualquer atividade, o setor primário depende de políticas públicas consistentes, de linhas de crédito em volume e no tempo adequado e de um cenário estável de médio e longo prazos, para compensar o fato de estar permanentemente sujeito a variáveis nem sempre previsíveis, como as climáticas.
A atividade primária foi a que mais contribuiu no ano passado para uma elevação do PIB gaúcho de 5,8%. Por isso, a perspectiva de uma nova safra recorde de grãos pela frente, depois de um recuo de 2,4% na economia no segundo trimestre deste ano, em comparação com igual período de 2013, significa um alento para a produção gaúcha. Em boa parte, os ganhos são conse- quência de investimentos normalmente definidos no âmbito da Expointer, a ser inaugurada oficialmente hoje pela presidente Dilma Rousseff. Um volume razoável de aquisição de máquinas para o preparo da terra e para a colheita, além de equipamentos para irrigação e armazenagem, é decisivo para o incremento nos ganhos de produtividade no setor primário, que passa assim a depender menos de protecionismos, e para o aumento da atividade na indústria de transformação. Por isso, é importante que, até o encerramento da mostra, e nas feiras que se seguem por todo o Estado a partir de agora, os produtores rurais mantenham a disposição de conti- nuar investindo, desde que cercados de cuidados mínimos.
Como alerta o conhecido provérbio, cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém. A hora, para o agronegócio, é de precaução, mas também de ousadia, de inovação e de reação ao clima de pessimismo que toma conta do país. O recado vale também para governantes, que não podem errar numa área decisiva para a produção de alimentos, para as exportações e para a geração de renda e empregos, com impacto sobre toda a economia.
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