ROSANE DE OLIVEIRA
A um mês da eleição, a delação premiada do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa tem potencial para provocar um novo terremoto na campanha. O que se sabe até este momento é que Costa, preso desde junho, envolveu pelo menos 32 parlamentares do PT, do PMDB, do PP e de outros dois partidos, e um governador. Pelas informações preliminares, as revelações do ex-diretor da Petrobras guardam semelhança com o mensalão, com um agravante: a origem dos recursos usados para financiar campanhas de aliados do governo é a Petrobras.
A um mês da eleição, a delação premiada do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa tem potencial para provocar um novo terremoto na campanha. O que se sabe até este momento é que Costa, preso desde junho, envolveu pelo menos 32 parlamentares do PT, do PMDB, do PP e de outros dois partidos, e um governador. Pelas informações preliminares, as revelações do ex-diretor da Petrobras guardam semelhança com o mensalão, com um agravante: a origem dos recursos usados para financiar campanhas de aliados do governo é a Petrobras.
O site do jornal O Estado de S.Paulo diz que, no depoimento, Costa detalhou o funcionamento do esquema: de cada contrato firmado pela Petrobras durante sua gestão, de 2004 a 2012, os fornecedores tinham de pagar 3% de comissão. Como empreiteiras e fornecedores de serviços não jogam para perder, é evidente que esses 3% estavam embutidos no preço de produtos e serviços.
Até o momento, não são conhecidos os nomes dos beneficiários do esquema, que envolveria desde funcionários do terceiro escalão até a cúpula da empresa, durante a gestão de Costa, de 2004 e 2012.
A revista Veja, que começa a circular amanhã, traz na capa a manchete “Escândalo da Petrobras: O DELATOR FALA” e três destaques do assunto:
- O nome dos políticos envolvidos no megaesquema de corrupção: governadores, senadores, deputados federais e um ministro
- O dinheiro sustentava a base aliada do PT no Congresso
- Houve propina na compra da refinaria de Pasadena
- O dinheiro sustentava a base aliada do PT no Congresso
- Houve propina na compra da refinaria de Pasadena
Veja vem ainda com duas reportagens sobre corrupção no governo:
- Nestor Cerveró: a nebulosa compra de um apartamento de R$ 7,5 milhões
- Meire Poza: as ameaças à contadora que revelou a participação das empreiteiras em negócios criminosos.
A noite de hoje será longa e de muita expectativa pela divulgação dos nomes dos envolvidos.
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