VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

BÚSSOLA NAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2012

PÁGINA 10 | ROSANE DE OLIVEIRA. Bússola para os candidatos - ZERO HORA 09/04/2012

Quem pretende disputar a eleição para prefeito de Porto Alegre pode até questionar as pesquisas de intenção de voto, quando os resultados são desfavoráveis, mas deve prestar atenção ao que dizem os eleitores sobre as prioridades. A resposta indica a percepção dos eleitores sobre os problemas da cidade e as soluções esperadas do futuro prefeito. No último levantamento do Ibope, a saúde aparece em primeiríssimo lugar como o maior problema dos porto-alegrenses 76% de citações em primeiro, segundo ou terceiro lugar. Pelo perfil do eleitorado, sabe-se que boa parte dos entrevistados não depende da rede pública, porque tem plano de saúde, mas a percepção é de que o serviço oferecido deixa a desejar.

Melhorar a qualidade dos serviços de saúde não depende exclusivamente do prefeito, embora o município seja o responsável pela gestão do SUS. Depende dos administradores municipais, sim, mas também de recursos federais e estaduais e da melhoria do atendimento no Interior, para diminuir a pressão sobre a rede da Capital.

O segundo maior problema apontado na pesquisa, a segurança pública, é também indicado como prioridade nos preparativos para a Copa do Mundo. O eleitor não sabe que a maior responsabilidade pelas políticas de segurança é do Estado. Ele mora na cidade e é do prefeito que cobra os serviços públicos. O que as prefeituras podem fazer para reduzir a criminalidade é adotar medidas preventivas, como melhorar a iluminação pública e instalar câmeras de vigilância, mas o policiamento e a investigação de crimes ficam por conta do Estado. Talvez seja preciso repensar o papel da guarda municipal, como fez o Rio de Janeiro, para dar mais segurança ao cidadão que transita pela cidade.

Trânsito e transporte coletivo caminham juntos entre as preocupações dos porto-alegrenses. A sugestão para melhorar a mobilidade não pode ser mais óbvia: 31% sugerem investir no transporte coletivo, mas só 10% apontam os corredores de ônibus como solução.

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