A Sociedade organizada têm por dever exigir dos Poderes de Estado o foco da finalidade pública e a observância do interesse público na defesa dos direitos básicos e da qualidade da vida da população na construção de uma sociedade livre, justa e democrática. Para tanto, é necessário aprimorar as leis, cumprir os princípios administrativos, republicanos e democráticos, zelar pelas riquezas do país, garantir a ordem pública, fortalecer a justiça e consolidar a Paz Social no Brasil.
VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.
sexta-feira, 20 de abril de 2012
PARLAMENTO TEM SERVIDO DE BALCÃO DE NEGÓCIOS PARA POLÍTICOS
'Parlamento tem servido de balcão de negócios para políticos', diz OAB. FELIPE SELIGMAN, DE BRASÍLIA - FOLHA.COM, 19/04/2012 - 18h25
Em discurso durante a posse do novo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Carlos Ayres Britto, o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Ophir Cavalcante, fez referência ao recente escândalo que envolve o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO).
Diante do recém-empossado, da presidente Dilma Rousseff, dos demais ministros do Supremo, além de parlamentares e governadores, ele afirmou, sem citar nomes, que o modelo de financiamento privado de campanhas, quando os eleitos tomam posse, "nas sombras outro poder se instala, apropriando-se dos negócios públicos e dando as cartas no jogo".
"E manda tanto que quando cai arrasta, junto de si, numa grande cascata, bicheiros contraventores, falsificadores, arapongas, policiais, governadores, parlamentares, servidores, empresários."
Citando Monteiro Lobato, o presidente da OAB afirmou ainda que Congresso Nacional se tornou, "em todos os níveis um pântano, onde muito se discute, mas nada é feito de concreto para melhorar o ambiente, que continua sendo o de um pântano".
"Com honrosas exceções, é claro, o Parlamento tem servido de balcão de negócios para muitos políticos, contribuindo para desgastar ainda mais a imagem das instituições."
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