VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

SENADORES REJEITAM CORTAR GASTOS


Reforma que reduz gastos cai no Senado. Estudo da FGV custou R$ 250 mil, mas senadores rejeitaram as sugestões - ZERO HORA 19/04/2012

Baseada em um estudo da Fundação Getulio Vargas que custou R$ 250 mil aos cofres públicos, a reforma administrativa do Senado afundou. A reforma foi uma saída apresentada pelo presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), para salvar seu cargo durante a crise dos atos secretos, em 2009, mas foi rejeitada ontem pela Comissão de Constituição e Justiça.

A proposta pretendia reduzir gastos e tornar o Senado mais eficiente, mas foi rejeitada sob aplausos de servidores da Casa. Foram colocados em votação tanto o relatório do senador Benedito de Lira (PP-AL) quanto o voto em separado de Ricardo Ferraço (PMDB-ES), mas ambos foram derrubados. O primeiro teve nove votos contrários e sete favoráveis e o segundo foi rejeitado, por falta de quórum.

– O que aconteceu aqui é uma situação irreal – constatou Ferraço.

O orçamento do ano passado do Senado foi de R$ 3,3 bilhões. As despesas se concentram sobretudo no pagamento de pensões e aposentadoria e no salário dos 3.138 servidores efetivos e 3.106 comissionados. O menor salário de servidores de quadro supera a casa dos R$ 10 mil e, não raro, o favorecido não tem nenhum tipo de qualificação.

Mesa Diretora aprovou fim do 14º e 15º salários

Os pareceres de Lira e de Ferraço coincidiam ao determinar a redução de 30% nos contratos de terceirização. O parecer de Ferraço avançava mais na redução de servidores comissionados, ao prever o limite de 25 deles por gabinete. O número hoje, com o desmembramento de salários, pode chegar a 79 comissionados por senador. Pelas contas de Ferraço, somados, efetivos e de confiança, a média hoje aponta a existência de 77 servidores para cada um dos 81 senadores.

Já a mesa diretora do Senado decidiu aprovar ontem o fim dos 14º e 15º salários aos parlamentares. O texto precisa passar ainda pelo plenário.

Os atos secretos

Em 2009, a gestão de José Sarney foi abalada pelos atos secretos – medidas sem publicação que beneficiaram apadrinhados e parentes de senadores. O pivô, Agaciel Maia, hoje é deputado distrital.

COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Mais uma justificativa para a extinção do Senado, um poder muito caro para o povo brasileiro, farrista, gastador sem limites, inoperante e fora da realidade do país que deveria governar como poder normativo.

Nenhum comentário: