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sábado, 13 de outubro de 2012

AL-RS: SERVIDORA INVESTIGADA SE APOSENTA COM FG INTEGRAL


ZERO HORA 12 de outubro de 2012 | N° 17220

CASO LÍDIA. Servidora investigada se aposenta com FG

ADRIANA IRION


A aposentadoria da servidora da Assembleia Lídia Rosa Schons foi publicada ontem no Diário Oficial do parlamento. Ela é investigada pelo Ministério Público Estadual por suspeita de não cumprir jornada integral de trabalho.

O Legislativo entendeu que Lídia tem direito a incorporar a seus proventos 100% da função gratificada (FG) de assessor superior II que ela ocupava trabalhando como recepcionista no gabinete do deputado Paulo Azeredo (PDT). A valor da FG é de R$ 11,2 mil.

A Assembleia passou quatro meses analisando o processo de aposentadoria da servidora. Em julho, ZH publicou reportagem mostrando que Lídia passeava com um cachorro nas imediações da praça da Matriz em horários em que deveria estar trabalhando. A servidora disse que tinha autorização de superiores para fazer jornada reduzida. À época, Azeredo e seu chefe de gabinete negaram autorizar o expediente reduzido.

Lídia, com ensino fundamental incompleto, tinha FG com valor igual a de diretores, o que fazia seu salário bruto ficar em R$ 24,3 mil. A servidora trabalhava atendendo ao telefone e organizando a agenda do deputado. ZH monitorou a rotina dela por 15 dias.

O MP e o Ministério Público de Contas abriram investigações para apurar eventuais irregularidades no controle de efetividade de funcionários da Assembleia. Servidores do gabinete de Azeredo já foram ouvidos na Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, assim como o superintendente-geral da Casa, Fabiano Geremia.

O MP solicitou informações funcionais de Lídia, além dos registros sobre os acessos feitos por ela ao sistema informatizado da Assembleia.


O caso
- Lídia Rosa Schons foi flagrada por ZH passeando com um cachorro ou fazendo compras em horário de trabalho.
- A servidora disse a ZH que era autorizada por superiores a fazer jornada reduzida. Os superiores de Lídia negaram ter autorizado e afirmaram que ela devia cumprir oito horas.
- Ao ser chamada pelo MP para depor, Lídia não compareceu. As investigações prosseguem.

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