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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

SENADORES USAM COTA DO CONGRESSO NA CAMPANHA MUNICIPAL


ZERO HORA 19 de outubro de 2012 | N° 17227

GASTOS ELEITORAIS

Senadores usaram cota ao longo da campanha


Durante o período de campanha eleitoral deste ano, os senadores gaúchos se ressarciram de gastos gerados a partir de atividades políticas – o que não seria permitido. A partir de dados publicados no Portal da Transparência, a Rádio Gaúcha verificou os ressarcimentos feitos a Ana Amélia Lemos (PP), Paulo Paim (PT) e Pedro Simon (PMDB).

O petista é o parlamentar gaúcho com maior volume de despesas ressarcidas pela cota para o exercício da atividade parlamentar em 2012: até o mês de outubro ele soma mais de R$ 266 mil em despesas como passagens aéreas, material publicitário, combustível e alimentação.

Entre as informações publicadas no Portal da Transparência, consta o ressarcimento de R$ 272 para uma diária de hotel em Picada Café, no Vale do Sinos, no dia 25 de agosto, um dia após ele participar de um comício do candidato a prefeito pelo PT no município.

– Foram todas viagens para prestação de contas do meu mandato – assegura o parlamentar.

Senador que empregou menos recursos foi Simon

Norma publicada pelo Senado em 2011 afirma que as despesas para divulgação das atividades do mandato não poderiam ser ressarcidas quando efetuadas nos seis meses que antecedem a eleição.

Já Ana Amélia gastou R$ 97 mil até setembro deste ano. Ela reduziu as despesas no período do recesso, mas, em agosto, retomou a média de gastos do primeiro semestre, cerca de R$ 13 mil. A senadora também se valeu da verba indenizatória para atividades relacionadas à campanha eleitoral. A senadora apresentou nota fiscal de R$ 829, do dia 13 de agosto, para o pagamento de refeições em um restaurante da Capital. Do jantar, participou a então candidata Manuela D’Ávila (PC do B).

– Isso foi um equívoco da minha assessoria. Jamais utilizaria verba pública para isso. Inclusive meu chefe de gabinete ficou afastado durante este período – disse a senadora, que promete ressarcir os cofres públicos.

Já Simon foi o que menos utilizou a cota parlamentar: R$ 31 mil, referentes a passagens aéreas. Ele não buscou reembolso por gastos em alimentação, combustível ou aluguel de carros. Segundo a assessoria de Simon, o senador estava ontem em tratamento médico.

COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - É menos oneroso pagar despesas particulares com o dinheiro do povo, sem ter que tirar do próprio bolso. Mas esta prática impune é só para os nobres, não para o cidadão comum.


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