A Sociedade organizada têm por dever exigir dos Poderes de Estado o foco da finalidade pública e a observância do interesse público na defesa dos direitos básicos e da qualidade da vida da população na construção de uma sociedade livre, justa e democrática. Para tanto, é necessário aprimorar as leis, cumprir os princípios administrativos, republicanos e democráticos, zelar pelas riquezas do país, garantir a ordem pública, fortalecer a justiça e consolidar a Paz Social no Brasil.
VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
DEBATE INVIÁVEL
ZERO HORA 18 de outubro de 2012 | N° 17226
EDITORIAIS
Os recentes debates pela TV entre os dois principais candidatos à presidência dos Estados Unidos reforçam uma lição que o Brasil teima em ignorar. Apesar de contar com outros pretendentes ao cargo, a eleição centraliza as atenções do país em torno dos nomes dos partidos Democrata e Republicano, e isso se reflete também nos debates pela TV e pelo rádio. Interessa aos americanos confrontar as ideias de Barack Obama e Mitt Romney, e as emissoras atendem a essa demanda. Os demais candidatos, sem as menores chances de chegar ao poder, ficam de fora dos confrontos. No Brasil, ao contrário, as TVs são obrigadas, por força da legislação eleitoral, a organizar debates com a participação de todos os candidatos a cargos majoritários cujos partidos tenham representação na Câmara dos Deputados.
A proliferação de aspirantes à Presidência da República, aos governos estaduais e às prefeituras inviabiliza o embate de pontos de vista mediados por comunicadores. A maioria das experiências comprova que todos perdem com um exagerado número de debatedores, independentemente das regras que orientam tais encontros. Os maiores prejuízos são debitados aos eleitores. Com tantas falas, os debates são confusos, não permitem a defesa aprofundada de projetos e, o que é pior, transmitem à população a sensação de que a discussão política é enfadonha e improdutiva. Não há proveito em eventos com esse formato, que deveriam contribuir para a exposição de opiniões e o fortalecimento da democracia.
O que ocorre é o contrário. Candidatos com chances reais de se elegerem acabam debatendo com concorrentes que, muitas vezes, representam apenas seus próprios interesses e os de partidos sem expressão, criados para traficar apoios e favores. Por isso, a lei deve ser reavaliada. Debates deveriam reunir apenas representantes de siglas em condições de chegar ao poder – de acordo com seus históricos e com sinais emitidos, por exemplo, pelas pesquisas eleitorais. A propaganda obrigatória na TV e no rádio já oferece espaço suficiente para que nomes de agremiações sem peso no cenário político se manifestem.
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