KLÉCIO SANTOS E RODRIGO SACCONE | BRASÍLIA
SAÚDE NO SENADO
Plano beneficiou ex-parlamentares
A elasticidade do plano de saúde e odontológico do Senado também beneficia ex-parlamentares. Eles têm direito a apresentar, anualmente, notas com gastos de até R$ 32.958,12. O plano tem custo zero para o beneficiado, quem paga é o contribuinte.
Três ex-senadores do RS utilizaram o plano entre 2009 e 2013. ZH teve acesso a planilhas de reembolso por serviços ou de gastos com médicos conveniados de Carlos Chiarelli (DEM), José Fogaça (PMDB) e Emília Fernandes (PC do B) desse período.
Quem mais teve despesas foi Chiarelli, no total de R$ 86.284,55. Eleito em 1982 pelo antigo PDS, ele migrou para o PFL, legenda pela qual foi líder no Senado antes de se tornar ministro do governo de Fernando Collor. Hoje, aos 74 anos, está filiado ao DEM, mas sem mandato. Chiarelli explica que, desde 2007, realizou uma série de operações que o obrigaram a utilizar o plano. Além de uma cirurgia por conta de um câncer, enfrentou uma crise aguda no pâncreas e, na última vez, foi obrigado a tirar a vesícula.
– Sou um campeão de operações. Não podia brincar com a saúde. A longevidade traz isso – afirma ele, justificando que, em alguns anos, precisou utilizar o teto do plano.
Parte das despesas do ex-parlamentar são com dentista, que somam R$ 6.550. No período, a ex-mulher dele, Heloísa e, a atual, Marli Neumann, também usaram o plano.
Fogaça – que deixou o Senado em fevereiro de 2003 – tem ressarcimentos médicos e odontológicas no valor total de R$ 19.595,66. O reembolso por gastos médicos dele e da mulher, Isabela, soma R$ 4.865,66, pagos entre 2009 e 2011. O restante da conta, de R$ 14.730, consta em um pedido de ressarcimento por atendimento odontológico do casal. Fogaça explica que, desde 2011, não utiliza o plano:
– Está na hora de mudar este modelo, que está errado.
O tratamento dentário teria ocorrido em 2011, e os valores reembolsados em 2012. Fogaça faz questão de dizer que pediu reembolso só de tratamento clínico, nenhum referente a procedimentos estéticos, e que os gastos representam um quarto do teto.
Zambiasi usou serviços no exercício do mandato
Já Emília, cujo mandato terminou em fevereiro de 2003, teve despesas de R$ 12.879,01, entre junho de 2010 e janeiro de 2012. Do montante, metade foi gasto com clínicas conveniadas, ou seja, não foi feito pedido de reembolso. Em dois pedidos, no valor de R$ 6.399,63, não há detalhamento se a ex-senadora usou convênio ou solicitou o ressarcimento dos gastos.
No exercício do mandato de senador, Zambiasi também usou o plano da Casa. Eleito em 2003, ele pediu um total de reembolsos de R$ 26.536,15, principalmente para tratamentos odontológicos. Os serviços foram feitos entre julho e outubro de 2010, quando Zambiasi ainda era senador. Em janeiro de 2011, o petebista deixou o Senado, e não há mais pedidos feitos em seu nome.
SAÚDE NO SENADO
Plano beneficiou ex-parlamentares
A elasticidade do plano de saúde e odontológico do Senado também beneficia ex-parlamentares. Eles têm direito a apresentar, anualmente, notas com gastos de até R$ 32.958,12. O plano tem custo zero para o beneficiado, quem paga é o contribuinte.
Três ex-senadores do RS utilizaram o plano entre 2009 e 2013. ZH teve acesso a planilhas de reembolso por serviços ou de gastos com médicos conveniados de Carlos Chiarelli (DEM), José Fogaça (PMDB) e Emília Fernandes (PC do B) desse período.
Quem mais teve despesas foi Chiarelli, no total de R$ 86.284,55. Eleito em 1982 pelo antigo PDS, ele migrou para o PFL, legenda pela qual foi líder no Senado antes de se tornar ministro do governo de Fernando Collor. Hoje, aos 74 anos, está filiado ao DEM, mas sem mandato. Chiarelli explica que, desde 2007, realizou uma série de operações que o obrigaram a utilizar o plano. Além de uma cirurgia por conta de um câncer, enfrentou uma crise aguda no pâncreas e, na última vez, foi obrigado a tirar a vesícula.
– Sou um campeão de operações. Não podia brincar com a saúde. A longevidade traz isso – afirma ele, justificando que, em alguns anos, precisou utilizar o teto do plano.
Parte das despesas do ex-parlamentar são com dentista, que somam R$ 6.550. No período, a ex-mulher dele, Heloísa e, a atual, Marli Neumann, também usaram o plano.
Fogaça – que deixou o Senado em fevereiro de 2003 – tem ressarcimentos médicos e odontológicas no valor total de R$ 19.595,66. O reembolso por gastos médicos dele e da mulher, Isabela, soma R$ 4.865,66, pagos entre 2009 e 2011. O restante da conta, de R$ 14.730, consta em um pedido de ressarcimento por atendimento odontológico do casal. Fogaça explica que, desde 2011, não utiliza o plano:
– Está na hora de mudar este modelo, que está errado.
O tratamento dentário teria ocorrido em 2011, e os valores reembolsados em 2012. Fogaça faz questão de dizer que pediu reembolso só de tratamento clínico, nenhum referente a procedimentos estéticos, e que os gastos representam um quarto do teto.
Zambiasi usou serviços no exercício do mandato
Já Emília, cujo mandato terminou em fevereiro de 2003, teve despesas de R$ 12.879,01, entre junho de 2010 e janeiro de 2012. Do montante, metade foi gasto com clínicas conveniadas, ou seja, não foi feito pedido de reembolso. Em dois pedidos, no valor de R$ 6.399,63, não há detalhamento se a ex-senadora usou convênio ou solicitou o ressarcimento dos gastos.
No exercício do mandato de senador, Zambiasi também usou o plano da Casa. Eleito em 2003, ele pediu um total de reembolsos de R$ 26.536,15, principalmente para tratamentos odontológicos. Os serviços foram feitos entre julho e outubro de 2010, quando Zambiasi ainda era senador. Em janeiro de 2011, o petebista deixou o Senado, e não há mais pedidos feitos em seu nome.
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