O GLOBO 21.03.2014 |
Míriam Leitão e Valéria Maniero
A resposta da presidente à matéria do "Estadão", dizendo que aprovara o negócio porque foi informada por um parecer falho, que omitia a existência das cláusulas prejudiciais à Petrobras, só piorou. A explicação não combina com a imagem de uma gerente eficiente, como o governo quer passar. E se ela foi enganada, por que ninguém foi punido até agora?
Só para lembrar o caso: a Petrobras pagou US$ 360 milhões por metade de uma refinaria que no ano anterior havia sido comprada integralmente por US$ 42 milhões pela belga Astra. E a história ainda piora: ao entrar em conflito com a Astra, a Petrobras teve que pagar mais US$ 860 milhões pela outra metade. No total, desembolsou US$ 1,2 bi por uma refinaria velha.
Na quinta-feira, o ex-poderoso diretor Paulo Roberto Costa, que exerceu o cargo até 2012, foi preso por suspeita de lavagem de dinheiro. Tinha em casa R$ 1,164 milhão.
Há outros casos mal explicados na estatal, como o da refinaria Abreu e Lima, cujo custo pulou de US$ 2,5 bilhões para US$ 20 bilhões.
O jornal "Valor" publicou recentemente a notícia de que a holandesa SBM, que aluga plataformas, está sob investigação por suspeitas de pagamento de propina. A informação é de que pelo menos US$ 139 milhões foram pagos a funcionários da Petrobras.
A empresa não saiu do noticiário esta semana. O caso da compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, que nunca foi explicado direito, ganhou novos capítulos. O “Estadão publicou que a presidente Dilma, quando era ministra e presidente “do Conselho de Administração da empresa, não se opôs à compra da refinaria, alvo de investigação por suspeita de superfaturamento.
A resposta da presidente à matéria do "Estadão", dizendo que aprovara o negócio porque foi informada por um parecer falho, que omitia a existência das cláusulas prejudiciais à Petrobras, só piorou. A explicação não combina com a imagem de uma gerente eficiente, como o governo quer passar. E se ela foi enganada, por que ninguém foi punido até agora?
Só para lembrar o caso: a Petrobras pagou US$ 360 milhões por metade de uma refinaria que no ano anterior havia sido comprada integralmente por US$ 42 milhões pela belga Astra. E a história ainda piora: ao entrar em conflito com a Astra, a Petrobras teve que pagar mais US$ 860 milhões pela outra metade. No total, desembolsou US$ 1,2 bi por uma refinaria velha.
Na quinta-feira, o ex-poderoso diretor Paulo Roberto Costa, que exerceu o cargo até 2012, foi preso por suspeita de lavagem de dinheiro. Tinha em casa R$ 1,164 milhão.
Há outros casos mal explicados na estatal, como o da refinaria Abreu e Lima, cujo custo pulou de US$ 2,5 bilhões para US$ 20 bilhões.
O jornal "Valor" publicou recentemente a notícia de que a holandesa SBM, que aluga plataformas, está sob investigação por suspeitas de pagamento de propina. A informação é de que pelo menos US$ 139 milhões foram pagos a funcionários da Petrobras.
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