VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

domingo, 23 de março de 2014

DENUNCIAS CONTRA A PETROBRÁS

O GLOBO 21.03.2014 |

COLUNA DA MIRIAM LEITÃO

Míriam Leitão e Valéria Maniero


A empresa não saiu do noticiário esta semana. O caso da compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, que nunca foi explicado direito, ganhou novos capítulos. O “Estadão publicou que a presidente Dilma, quando era ministra e presidente “do Conselho de Administração da empresa, não se opôs à compra da refinaria, alvo de investigação por suspeita de superfaturamento. 

A resposta da presidente à matéria do "Estadão", dizendo que aprovara o negócio porque foi informada por um parecer falho, que omitia a existência das cláusulas prejudiciais à Petrobras, só piorou. A explicação não combina com a imagem de uma gerente eficiente, como o governo quer passar. E se ela foi enganada, por que ninguém foi punido até agora?

Só para lembrar o caso: a Petrobras pagou US$ 360 milhões por metade de uma refinaria que no ano anterior havia sido comprada integralmente por US$ 42 milhões pela belga Astra. E a história ainda piora: ao entrar em conflito com a Astra, a Petrobras teve que pagar mais US$ 860 milhões pela outra metade. No total, desembolsou US$ 1,2 bi por uma refinaria velha.

Na quinta-feira, o ex-poderoso diretor Paulo Roberto Costa, que exerceu o cargo até 2012, foi preso por suspeita de lavagem de dinheiro. Tinha em casa R$ 1,164 milhão.

Há outros casos mal explicados na estatal, como o da refinaria Abreu e Lima, cujo custo pulou de US$ 2,5 bilhões para US$ 20 bilhões.


O jornal "Valor" publicou recentemente a notícia de que a holandesa SBM, que aluga plataformas, está sob investigação por suspeitas de pagamento de propina. A informação é de que pelo menos US$ 139 milhões foram pagos a funcionários da Petrobras.

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