VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

terça-feira, 25 de março de 2014

O ESTADO PARASITA



JORNAL DO COMERCIO 25/03/2014


Aldo B. Campagnola



É incrível que o Brasil, em seus 514 anos, não consegue resolver seus grandes problemas, que poderia destacar como miséria, analfabetismo, saúde, distribuição de renda etc. Se compararmos com os EUA, que é mais jovem do que o Brasil, não há o que discutir. O paternalismo português é, até hoje, o grande empecilho no desenvolvimento social do País. O sistema colonial português, que foi o de rapina, primeiro acabou com o pau-brasil, depois com o ouro das Minas Gerais, que acabou em mãos inglesas, para pagamento de serviços do Reino Unido a Portugal.

Essa introdução é apenas para esclarecer o porquê da convulsão social reinante, com as manifestações de rua iniciadas em junho de 2013. O Estado está paralisado, grande parte dos jovens hoje perde anos estudando para concursos no serviço público, e até têm razão, porque as vantagens entre o Estado patrão e a iniciativa privada são infinitamente maiores, tanto como horas a trabalhar, aposentadoria igual aos da ativa, estabilidade no emprego, férias de 30 dias, licença-prêmio etc.

Durante estes 514 anos, tivemos forma monárquica de governo, e depois, em 1889, a República, que não melhorou nada, pelo contrário, criou caudilhos. Salvo os períodos Vargas 1930, 1945, 1951 a 1954, com a criação da Previdência Social, início da industrialização, Petrobras, Siderúrgica Nacional etc, e Juscelino Kubitschek, com seus 50 anos em cinco.

O interessante é que, desde 1930, para se estabelecer data, até hoje, o único movimento pretensioso que queria dominar o País foi a criação do PT. Não queria nada com os partidos “burgueses” (todos menos eles) e, bastou pegar o poder, fez alianças com o que de pior há na política, fazendo acordos com tradicionais caciques da política, alguns com 50 anos de militância. Parou e, em 11 anos, está atolado, junto com seus “aliados” (30 ministérios), com o povo na rua. Em suma, não fez reforma alguma, e agora está sendo cobrado.

Conselheiro do Ibem/RS


 Um movimento pretensioso.
Colégio Sion, Fundação do Partido dos Trabalhadores, 1980

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