VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

segunda-feira, 10 de março de 2014

UM CALOTE DIPLOMÁTICO

REVISTA ISTO É N° Edição: 2311 | 07.Mar.14

Funcionários do Itamaraty paralisam as atividades devido à crise financeira. Atraso de salários em sete consulados e falta de pagamentos dos aluguéis estão entre os principais problemas



A crise pela qual passa o Itamaraty agora chegou aos cofres da instituição. Apesar de o Ministério de Relações Exteriores ter prometido cortar despesas para equilibrar as contas das representações brasileiras sediadas em outros Países, os ajustes não surtiram efeito. Na última semana, funcionários estrangeiros de sete consulados-gerais e de duas embaixadas estavam sem receber os salários de fevereiro – os trabalhadores brasileiros recebem até o quinto dia útil do mês. A falta de dinheiro nas representações brasileiras tem levado diplomatas a uma espécie de “pendura”, principalmente, em organismos internacionais, como a missão do Brasil na OEA, em Washington, da ONU, em Nova York, além de várias embaixadas. Esses desacertos financeiros poderão render multas milionárias ao governo brasileiro lá fora.


FALTA DINHEIRO
Paralisação começou na embaixada do Brasil na França

Na manhã da terça-feira 4, o serviço consular do Brasil na França fechou as portas e os funcionários declararam estado de greve. Eles orientaram os brasileiros que aguardavam na fila a deixar o local. “Enquanto não recebermos o salário em dia, não retomaremos o atendimento”, alegaram enquanto fechavam as portas. Um aviso foi posteriormente colado no vidro do Consulado. Em entrevista, o cônsul do Brasil em Paris, Julio Cezar Zelner Gonçalves, diz que foi pego de surpresa com a paralisação que começou na Embaixada do Brasil na França. “Desde os anos 1990 isso não acontece. As contratações seguem a lei da França. Então, eles estão acostumados com a cultura local. Ficaram alarmados pensando que havia crise, mas a questão deve ser resolvida em poucos dias”, disse o diplomata. Consultado na semana passada, o Itamaraty não respondeu.





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