VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

EM 2014, DILMA QUER ASSENTAR 30 MIL FAMILIAS


ZERO HORA 14 de fevereiro de 2014 | N° 17704

REFORMA AGRÁRIA

Ministro Pepe Vargas admite que, em todo o país, pelo menos 100 mil famílias aguardam alocação



Durante reunião com 30 representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff determinou ontem que os ministros do Desenvolvimento Agrário e da Integração Nacional avaliem o assentamento de famílias de sem-terra em perímetros irrigados no Semiárido do Nordeste. A ordem foi dada um dia depois do confronto entre integrantes do MST e a Polícia Militar, que deixou 30 agentes e dois sem-terra feridos, em Brasília.

No fim do encontro, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, informou que a presidente também quer que o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) chegue aos assentados das reforma agrária. Pepe Vargas afirmou que reconhece o número de 100 mil famílias acampadas, contabilizado pelo MST, mas disse que, em 2014, a meta é assentar entre 30 mil e 35 mil famílias.

Em carta entregue à presidente, o MST pede que o governo cumpra a promessa de assentar famílias sem terra nos projetos de irrigação do Nordeste. Segundo o movimento, há mais de 80 mil lotes vagos, com água e infraestrutura necessária para os agricultores.

Além das determinações feitas pela presidente à sua equipe, os trabalhadores tiveram como resposta o compromisso de um diálogo constante para a negociação das outras pautas, em uma lista de 10 apresentadas na carta, incluindo “mudanças profundas na forma de o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) funcionar”, com contratação e qualificação de seus funcionários, aumento de recursos do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária e pedido de mais desapropriações de terra.

– Tratamos de temas emergenciais da reforma agrária, que está paralisada no governo. Não tem reforma agrária se não houver desapropriação de terras – disse Alexandre Conceição, da coordenação nacional do MST.

Nenhum comentário: