VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

TCE MIRA IRREGULARIDADES NO TRANSPORTE COLETIVO DE POA

ZERO HORA 02 de fevereiro de 2014 | N° 17692

HUMBERTO TREZZI

TRANSPORTE. Irregularidades na mira do TCE


Relatório que será votado no tribunal no dia 12 defende mudanças para tornar a política de transporte público na Capital mais transparente



Desde o início de 2013 dois especialistas do Tribunal de Contas do Estado (TCE) radiografam o sistema de transporte coletivo de Porto Alegre. O trabalho está resumido num relatório de 600 páginas, já disponível no site do tribunal. No estudo, pelo menos seis irregularidades de porte são apontadas pela inspeção especial na Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), realizada pelos auditores Airton Roberto Rehbein e Francisco Barcelos, com ajuda de colegas. Outras incongruências também são mencionadas pela auditoria, que ao todo tem mais de 4 mil páginas.

O relatório, incluído no Processo nº 3423-0200/12-0, será votado no próximo dia 12 e deve embasar a política do setor daqui por diante, inclusive quanto a sanções aos administradores que ignorarem as decisões. Será também o combustível a determinar os rumos dos rodoviários, a continuidade das greves e o modelo de transporte, já que a prefeitura se compromete a agir apenas após a votação no tribunal.

A análise dos auditores aponta desde cálculos errados que teriam levado a lucro irregular por parte das empresas de ônibus até publicidade não contabilizada, passando ainda por questões estruturais, como a falta de uma licitação para o sistema de transporte coletivo da Capital. Mesmo que os auditores apontem irregularidades que teriam elevado artificialmente o valor das tarifas, eles não recomendam o congelamento de preços das passagens. O estudo se refere a anos passados. Alguns equívocos foram corrigidos e, além de tudo, existem novos fatores a considerar, como possível reajuste dos salários, que podem forçar para cima o valor da tarifa, ressaltam os técnicos do TCE.

O trabalho está em mãos do procurador-geral do MP de Contas, Geraldo Da Camino. Assim que ele fizer considerações sobre o estudo, a auditoria será votada pelos sete conselheiros do tribunal. Zero Hora esmiúça, nestas duas páginas, os principais pontos da inspeção do TCE.


Leia no arquivo abaixo as irregularidades.



Nenhum comentário: