VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

CONFIANÇA NAS INSTITUIÇÕES


ZH 04 de setembro de 2014 | N° 17912


EDITORIAL


Cada vez mais, o país precisa se mostrar preparado para prestar serviços de qualidade aos cidadãos, o que significa redefinir prioridades de um setor público voltado excessivamente para a própria máquina.

Fundamentais num regime democrático, as instituições recuperaram em parte a confiança dos brasileiros, o que significa um alento para o país. Ainda assim, estão longe de ostentar os níveis registrados até junho do ano passado, quando os protestos de rua acabaram pondo em xeque a qualidade dos serviços públicos prestados à sociedade e os reduzidos percentuais de crença nos políticos e gestores governamentais. A leve melhora, constatada pelo Índice de Confiança Social (ICS), recém divulgado pelo Ibope, indica que as manifestações pelo país produziram resultados, embora ainda seja preciso avançar muito mais.

De 18 instituições avaliadas, 13 tiveram oscilação positiva. Ainda assim, os resultados, de maneira geral, não chegam a superar os registrados antes de junho de 2013, que em alguns casos já andavam baixos. O curioso é que a maior evolução ocorreu em duas áreas de responsabilidade direta dos governos: escolas públicas e sistema público de saúde. O resultado pode indicar que, de alguma forma, os apelos populares foram ouvidos pelos governantes, ainda que nem todos os pleitos tenham sido atendidos integralmente. Um sinal disso é que o Congresso e os partidos políticos, mesmo tendo recuperado posição um ano depois, figuram no penúltimo e no último posto, respectivamente.

Cada vez mais, o país precisa se mostrar preparado para prestar serviços de qualidade aos cidadãos, o que significa redefinir prioridades de um setor público voltado excessivamente para a própria máquina. Isso significa que a estrutura governamental não existe apenas para atender aos interesses dos servidores, sobretudo os com maior poder de pressão, mas acima de tudo aos do bem comum. Quem paga impostos tem o direito de exigir melhores escolas e postos de saúde, mais segurança, sistemas de transporte adequados e maior eficiência em serviços prestados pelos diferentes poderes, incluindo o Judiciário.

Quando as instituições falham no cumprimento de seu papel, caindo em descrédito, a própria sociedade acaba se sentindo pressionada a buscar compensações. Esse é um dos tantos riscos que uma democracia como a brasileira precisa evitar.


COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - A República Federativa do Brasil é um Estado Democrático de Direto, mas injusta e constituída por poderes dependentes, em desarmonia e agindo como se fossem separados do Estado e do Povo, fugindo de suas obrigações e da finalidade pública para a qual existem; não respeitam a constituição (com mais de 70 emendas); impõem uma carga extorsiva em impostos; taxam medicamentos e alimentos saudáveis;  têm má vontade combater a corrupção; não zelam pelos recursos públicos; não protegem as fronteiras; são coniventes com leis permissivas executadas e aplicadas por uma justiça assistemática, corporativa, lerda, divergente e descompromissada com suas obrigações; e apadrinham a prestação de serviços públicos precários em áreas essenciais e vitais para a população como saúde, educação, justiça, segurança, mobilidade, transporte, alimentação saudável, moradia, etc...Como confiar nesta República?



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