Pasmem! Levantamento feito pelo site Congresso em Foco mostra que 20% dos membros do colegiado enfrentam inquéritos e ações penais no Supremo Tribunal Federal (STF). Juntos, eles somam 19 processos na mais alta Corte do País.
Semana passada, após a instalação do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, o site fez uma busca pelo nome de cada parlamentar no acompanhamento processual do Supremo. A partir daí, foi possível identificar que seis deputados são investigados e até mesmo réus no STF. Somente inquéritos e ações penais ativos entraram na lista. O STF tem a prerrogativa de investigar e julgar deputados federais e senadores.
Entre os enrolados com a Justiça, o deputado que tem o maior número de processos é Abelardo Camarinha (PSB-SP). Tramitam atualmente na Corte, de acordo com a pesquisa, quatro ações penais em que ele já é réu e nove inquéritos em fase de investigação. A maior parte dos casos está dentro da classificação do Direito Penal. São processos envolvendo crimes de responsabilidade, crime da Lei de Licitações, crimes de imprensa, crime ambiental e até crime contra a honra.
O site entrou em contato com o deputado, inclusive enviando a lista de seus processos, para que ele pudesse argumentar e dar sua versão dos casos. O "ilustre parlamentar" não quis fazer a sua defesa. Não se espantem.
Tem mais: O Congresso em Foco descobriu ainda que parte dos integrantes deste mesmo Conselho de Ética da Câmara, que tem a função de analisar a conduta e o decoro de seus colegas, tem problemas na Justiça. A nova composição do Conselho de Ética, presidido pelo deputado José Carlos Araújo (PDT-BA), instaura hoje um processo disciplinar contra a deputada Jaqueline Roriz.
Ontem à tarde, o presidente do Conselho de Ética da Câmara, José Carlos Araújo, indicou o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) como relator do caso Jaqueline Roriz (PMN-DF). Jaqueline, filha e sucessora política de Joaquim Roriz, é acusada de receber propina - R$ 50 mil - das mãos de Durval Barbosa, delator da maracutaia que deu origem a Operação Caixa de Pandora, que apurou o famoso caso do "mensalão do DEM".
Foi nesse processo que saiu a cassação de José Roberto Arruda, então governador do Distrito Federal. Arruda foi pego com a "mão na cumbuca", pegando propina de empresários. Nesta semana ele voltou "às paginas" ao acusar os caciques de seu ex-partido (DEM) de terem se locupletado com o propinoduto. É a usual "colaboração" do empresariado para os políticos em geral.
Adão Oliveira - Conexão Política, Notícia da edição impressa de 23/03/2011
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