MÁFIA DOS PARDAIS. Promotor pede prisão de servidor do Daer. Suspeito de fraude, Paulo Aguiar coordenava setor responsável por controle de lombadas e pardais - GIOVANI GRIZOTTI | RBS TV, ZERO HORA 18/03/2011
O Ministério Público pediu ontem à Justiça a prisão preventiva de Paulo Aguiar, ex-coordenador do Sistemas Eletrônicos de Operação Rodoviária (Seor) do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer). À frente do setor responsável pelo controle das lombadas eletrônicas e pardais instalados nas rodovias estaduais, Aguiar foi flagrado em uma investigação da RBS TV usando as instalações da instituição, em Esteio, para negociatas.
A justificativa do promotor Tiago de Menezes Conceição, da promotoria especializada em crime licitatórios, é de que a reportagem veiculada no Fantástico no domingo revelou que Aguiar é reincidente em fraudes, após já ter sido denunciado em 20 de dezembro na 5ª Vara Criminal de Porto Alegre por peculato e crimes licitatórios envolvendo a empresa Engebras, que fabrica controladores.
Apesar de sua função no Daer, Aguiar ainda era um dos donos da ACT-Trânsito, empresa que teriam ligações com própria Engebras. Seu esquema teria lesado em R$ 13 milhões os cofres públicos.
– É uma ofensa à ordem pública. Ele continuou na prática delitiva apesar de já ter sido denunciado – afirmou o promotor.
Com a exoneração anunciada pelo governo, Aguiar é alvo de uma sindicância, que vai investigar o envolvimento dele no esquema de fraude em licitações. O grupo é formado por um engenheiro e um advogado do próprio Daer, além de uma procuradora do Estado. Aguiar também foi afastado da presidência das Juntas Administrativas de Recursos de Infrações (Jari), setor ligado ao departamento que julga recursos de multas de trânsito aplicadas em estradas estaduais.
A Sociedade organizada têm por dever exigir dos Poderes de Estado o foco da finalidade pública e a observância do interesse público na defesa dos direitos básicos e da qualidade da vida da população na construção de uma sociedade livre, justa e democrática. Para tanto, é necessário aprimorar as leis, cumprir os princípios administrativos, republicanos e democráticos, zelar pelas riquezas do país, garantir a ordem pública, fortalecer a justiça e consolidar a Paz Social no Brasil.
VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário