VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

DUAS OPÇÕES E UM DESTINO PARA O RIO GRANDE E O BRASIL



JORNAL DO COMERCIO 24/10/2014


EDITORIAL



País no qual os cidadãos são dos mais otimistas do mundo com a economia, atrás apenas da Índia, o Brasil terá eleições neste domingo. A sorte está lançada, no campo político, mesmo com a confusão partidária na qual siglas estão opostas ou alinhadas em nível nacional ou regional, confundindo, como jamais antes, o eleitor.

Teremos duas opções para escolher, neste domingo, para presidente da República e governador do Rio Grande do Sul. Data vênia das ideologias partidárias, temos quatro nomes honrados na disputa para o Palácio do Planalto e o Palácio Piratini. Cada um, à sua maneira, montou um arcabouço de governo, apostando no convencimento dos eleitores. Mesmo com duas opções em nível federal e outras duas no Estado, o destino que queremos é o mesmo: progresso nacional e do Rio Grande do Sul, em todos os quesitos.

Realinhamento das receitas com despesas em Brasília e aqui, como pressuposto para mais investimentos e menos dívidas. O Brasil e o Rio Grande, não se pode negar, avançaram em muitos setores, mas sempre falta o que fazer. As demandas são muitas, por isso há que economizar em tudo o que não for importante ou que possa ser adiado em prol de mais verbas para o que interessa: educação, saúde e segurança. Jornais, rádios e TVs fizeram o seu papel, entrevistas e debates à exaustão. Os candidatos puderam expor as suas ideias, promessas, e enalteceram o que fizeram. As discussões acabaram até mesmo em acusações pessoais recíprocas, o que não entusiasma o eleitor. Pelo contrário, desanima a milhares. Entretanto, sempre é bom lembrar que os políticos não galgam postos por livre e espontânea vontade, mas conduzidos pelos votos de milhões de brasileiros. Não comparecer, não votar, anular ou votar em branco é um desserviço ao Brasil e ao Rio Grande do Sul. Temos que optar porque, repetimos, há quatro pessoas se oferecendo para conduzir o Brasil e o Rio Grande do Sul. A elas, pelo menos, temos que dar o obséquio da boa intenção. Mesmo com ocorrências quase policiais em algumas instituições públicas com a conivência, segundo noticiado, de empresas privadas, sabemos que um presidente e um governador não têm como, diariamente, saber, exatamente, tudo o que se passa nos escalões inferiores e de ponta da administração. Aí, então, entra o papel da imprensa ao divulgar os desvios de conduta aqui e ali.

Os ataques foram proibidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), embora agindo após a divulgação. Em nível federal, o TSE alinhavou acordo no qual os candidatos a presidente pararam com acusações mútuas e de mostrar peças na TV com insinuações malévolas, onde frases isoladas davam a entender atitudes mais do que condenáveis. O que interessa é uma boa administração, parcimoniosa, transparente, fazendo sempre o melhor e com propostas interessantes. Manter obras em andamento e lançar novas, sem descurar do seu andamento.

Enfim, a sorte está lançada, e cabe a cada um de nós fazer a escolha que julgue melhor para a condução do País e do Estado. Aos que perderem o pleito, que não fiquem na oposição apenas descontruindo, mas fiscalizando de maneira sólida, com dados, argumentos e provas. Vamos ajudar a melhorar, não a destruir.

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