VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

terça-feira, 14 de abril de 2015

BRASIL USA ESTATAIS PARA FINS POLÍTICOS


Mauro Schneider/especial/JC

Constantino é colunista da Veja e de O Globo


JORNAL DO COMÉRCIO 14/04/2015 - 10h19min


Rodrigo Constantino diz que Brasil usa estatais para fins políticos


Mauro Belo Schneider


Rodrigo Constantino, presidente do Instituto Liberal e colunista da revista Veja e do jornal O Globo, atacou o PT durante sua apresentação no primeiro painel desta terça-feira (14) do 28º Fórum da Liberdade, cujo tema foi Livre Mercado. "Temos um ambiente onde o empresário não tem coragem de bater no governo. Há uso das estatais para fins políticos, como Correios e Petrobras", disse ele, chamando o partido de máfia.

"Não é possível ter liberdade política sem liberdade econômica", avisou Constantino, sendo aplaudido pela plateia, no Centro de Eventos da Pucrs. "Existe uma mentalidade protecionista e arrogante de que o governo selecionará os melhores empreendedores do País. Assim, todos empresários passam a ser reféns do governo", opina, sobre as opções de financiamentos do Bndes, por exemplo.

Donald Boudreaux, sênior fellow na George Mason University, usou o mesmo painel para mostrar que hoje os americanos trabalham menos tempo para adquirir os mesmo produtos de 1975. Ele usou um catálogo da loja Sears da época e comparou com preços atuais.

Uma cafeteira, por exemplo, que custava US$ 36,49, exigia 7,7 horas de trabalho para ser adquirida, ou seja, quase um dia inteiro. Hoje, ao preço de US$ 16,99, leva apenas 49 minutos. Os dados são baseados no pagamento por hora, que em 1975 ficava em US$ 4,73. Hoje, US$ 20,75.

"Com algumas exceções, hoje as pessoas têm acesso a melhores produtos do que qualquer estatística revela", conclui Boudreaux. Para ele, as estatísticas atuais - como o PIB - subestimam a qualidade do que é ofertado.

Diogo Costa, cientista político, que completou o trio de painelistas sobre o tema, disse que a pobreza dos anos 1990 a 2000 caiu pela metade no mundo, e junto com isso houve queda na fome e mortalidade infantil. "Por que tantos de vocês não sabiam disso? Por que a queda da pobreza não merece tanta atenção?", questionou. "A pobreza é reduzida por milhões de pessoas desimportantes. Começa com pessoas simples, com pessoas que não estão querendo revolucionar o mundo, mas mudar a própria vida."

Costa também falou sobre acesso ao capitalismo aos pobres. "Pensamos nos pobres como passivos, não como ativos", critica, pregando igualdade.

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