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terça-feira, 28 de abril de 2015

FREIO HABITACIONAL



ZERO HORA 28 de abril de 2015 | N° 18146


Caixa reduz limite para imóveis usados



A PARTIR DE SEGUNDA, cota de financiamento para operações com recursos da poupança cairá de 80% para 50% no SFH e de 70% para 40% no SFIA partir da próxima segunda-feira, quem quiser financiar um imóvel usado pela Caixa Econômica Federal vai ter de desembolsar mais pela entrada. A instituição reduzirá o limite para operações com recursos da poupança. A cota de financiamento cairá de 80% para 50% nas operações do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), e de 70% para 40% para imóveis no Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), pelo Sistema de Amortização Constante (SAC).

A medida é mais uma adotada pela Caixa para amenizar a escassez de recursos que enfrenta por conta da redução dos depósitos na poupança, principal fonte de recursos para o crédito imobiliário. O banco admite que a prioridade neste ano será o financiamento de imóveis novos, que serão poupados das novas regras, o que beneficia o setor de construção. A mudança também não vale para as operações de habitação popular, de acordo com o banco.

“A Caixa Econômica Federal informa que o foco do banco este ano será o financiamento de imóveis novos, com destaque para a habitação popular – operações do Minha Casa Minha Vida e recursos do FGTS”, afirmou a instituição.

GRANDE CHOQUE, DIZEM ESPECIALISTAS DO MERCADO

Em relatório enviado ao mercado, Guilherme Vilazante e Daniel Gasparete, do Bank of America Merril Lynch (BofA), afirmam que “a redução do LTV (para imóveis usados) será um grande choque de demanda por imóveis usados já que poucas famílias têm condições de dar entrada de 50% do valor do imóvel”. Os especialistas acrescentam, ainda, que há riscos de medidas mais restritivas para imóveis novos e, consequentemente, aumento das rescisões.

No primeiro trimestre, o volume de financiamento imobiliário contratado na Caixa ficou praticamente estacionado, com alta de 0,3%, conforme o vice-presidente de Habitação da Caixa, Teotonio Costa Rezende. O desafio do banco este ano é repetir os R$ 129 bilhões desembolsados em 2014. Já a carteira de crédito deve crescer entre 12% e 15% neste ano, intervalo bem mais tímido que a taxa de expansão de 25,7% vista no ano passado.

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