VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

O SOBRESSALTO DO MÊS



ZERO HORA 23 de abril de 2015 | N° 18141


EDITORIAIS



Na busca desesperada por recursos para pagar em dia o funcionalismo, o governador José Ivo Sartori irá recorrer hoje ao governo federal, já na véspera da rodagem da folha salarial. Não passa mês sem que o Estado se veja diante do sobressalto de um atraso nos pagamentos, o que transforma o governador numa espécie de gerente de pessoal, com a única preocupação de conseguir recursos para os servidores. Como não sobra nada para investimentos, fica a impressão de que os gaúchos pagam impostos apenas para sustentar uma máquina pública excessiva e de eficácia duvidosa. Sem reformas estruturais, essa situação jamais vai se alterar.

Um Estado que já se destacou pela elevada qualidade dos serviços prestados aos gaúchos pelo setor público, particularmente em áreas como a educacional, não pode se conformar com a ideia de andar de pires na mão por Brasília para tentar honrar em dia a folha de pessoal. O máximo que consegue com isso é adicionar tensão a categorias de servidores que, já insatisfeitos com o que ganham, ficam sem saber quando poderão dispor de seus vencimentos. Aos contribuintes, sobra a frustração de saber que, mesmo pagando cada vez mais impostos, nada garante uma recuperação do setor público sem mudanças drásticas na própria máquina administrativa.

O Estado precisa reagir logo para que seus gestores públicos possam pensar além da folha salarial. Os gaúchos precisam de menos tensão permanente e mais investimentos que ajudem a melhorar sua qualidade de vida. Cabe ao governo estadual criar as condições para a virada.

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