NERDS UNIDOS - ZERO HORA 09/06/2012
Partido Pirata tenta erguer bandeira negra no Brasil
Eles já desembarcaram em 60 países, da Alemanha ao Cazaquistão. No parlamento europeu, contam com dois representantes eleitos, entre eles uma sueca de 24 anos – que ficou conhecida como “a mais jovem eurodeputada”. Agora, preparam-se para atracar de vez no Brasil, com a fundação do Partido Pirata Brasileiro, o PPBr, simbolizado por uma vela negra estilizada, lembrando os antigos corsários.
O ato está previsto para o dia 27 de julho na Campus Party de Recife, evento que reúne hackers, nerds, geeks e fãs de tecnologia do mundo inteiro. O local não podia ser mais apropriado.
Formado por jovens que aprenderam a fazer política na web, o movimento não demorou a se espalhar: só em Berlim, na Alemanha, já tem 14 cadeiras no parlamento estadual.
– O partido passou a chamar a atenção no cenário europeu por apresentar uma agenda nova e atrair uma parcela da população que até então não se sentia representada pelos partidos tradicionais – explica a professora de Relações Internacionais da ESPM em Porto Alegre, Tatiana Zismann.
Sigla está longe de obter assinaturas necessárias
No Brasil, o movimento das naus começou em 2007, por iniciativa de ex-estudantes da USP. Hoje, já tem membros em pelo menos 10 Estados, mas ainda navega contra o vento.
Apesar de ter a fundação prevista para julho, precisará percorrer um longo caminho até ser oficializado junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e se tornar, de fato, o 30º partido brasileiro. Uma das exigências é a obtenção de 700 mil assinaturas no país, e ainda faltam cerca de 500 mil. A intenção é participar das eleições de 2014.
Até lá, o avanço dos piratas nos mares brasileiros é visto com cautela.
– Na Europa, a tendência é de que se tornem mais moderados à medida que ganharem poder. Por aqui, o desafio será manter a coerência – diz o cientista político Valeriano Costa.
O partido surgiu na Suécia em 1º de janeiro de 2006 e se espalhou por países como Alemanha, Áustria, Bulgária, Canadá, Espanha, Finlândia, França, Polônia, República Tcheca, Reino Unido e Suíça.
Em 2009, o movimento elegeu a mais jovem deputada do Parlamento Europeu, Amelia Andersdotter, então com 21 anos.
Na Alemanha, os Piratas de Berlim foram eleitos para 14 cadeiras do parlamento estadual.
O ato está previsto para o dia 27 de julho na Campus Party de Recife, evento que reúne hackers, nerds, geeks e fãs de tecnologia do mundo inteiro. O local não podia ser mais apropriado.
Formado por jovens que aprenderam a fazer política na web, o movimento não demorou a se espalhar: só em Berlim, na Alemanha, já tem 14 cadeiras no parlamento estadual.
– O partido passou a chamar a atenção no cenário europeu por apresentar uma agenda nova e atrair uma parcela da população que até então não se sentia representada pelos partidos tradicionais – explica a professora de Relações Internacionais da ESPM em Porto Alegre, Tatiana Zismann.
Sigla está longe de obter assinaturas necessárias
No Brasil, o movimento das naus começou em 2007, por iniciativa de ex-estudantes da USP. Hoje, já tem membros em pelo menos 10 Estados, mas ainda navega contra o vento.
Apesar de ter a fundação prevista para julho, precisará percorrer um longo caminho até ser oficializado junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e se tornar, de fato, o 30º partido brasileiro. Uma das exigências é a obtenção de 700 mil assinaturas no país, e ainda faltam cerca de 500 mil. A intenção é participar das eleições de 2014.
Até lá, o avanço dos piratas nos mares brasileiros é visto com cautela.
– Na Europa, a tendência é de que se tornem mais moderados à medida que ganharem poder. Por aqui, o desafio será manter a coerência – diz o cientista político Valeriano Costa.
O partido surgiu na Suécia em 1º de janeiro de 2006 e se espalhou por países como Alemanha, Áustria, Bulgária, Canadá, Espanha, Finlândia, França, Polônia, República Tcheca, Reino Unido e Suíça.
Em 2009, o movimento elegeu a mais jovem deputada do Parlamento Europeu, Amelia Andersdotter, então com 21 anos.
Na Alemanha, os Piratas de Berlim foram eleitos para 14 cadeiras do parlamento estadual.
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