Pacote do governo é ''solução simplista''
Quem vasculhar todo o programa apresentado pelo então candidato Tarso Genro ao governo do Rio Grande do Sul, em nenhum momento ou passagem encontrará referência a apresentação de projetos aumentando tributos e taxas ou descontando servidores públicos. Diante disso pode-se concluir que ou o candidato não conhecia a dimensão real dos problemas do Estado, o que é inadmissível no caso de um postulante ao principal cargo do ente federativo, ou, então, ele já sabia que teria de apresentar projetos de oneração de alguns setores e omitiu o fato, o que caracteriza evidente desvio ético.
A verdade é que todo o Rio Grande está frustrado com a decisão simplista do governo e de sua base aliada na Assembleia Legislativa. Diante de uma alegada falta de caixa, não titubearam em aumentar os descontos previdenciários nos salários dos servidores e também resolveram elevar as taxas cobradas dos condutores gaúchos pelo Detran. Não é de hoje que os motoristas foram eleitos pelo órgão como fonte de renda para equilibrar o caixa único, tanto que esse tipo de distorção, que também ocorre em outros estados, levou o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) a apresentar um projeto de lei para proibir o desvio de recursos destinados ao trânsito.
Em relação aos servidores, tocou-lhes serem vítimas de um confisco que chega hoje quase à metade da remuneração por conta da gestão temerária de um órgão no qual nunca tiveram qualquer tipo de influência administrativa. Pior é que isso pode ser apenas o preâmbulo de uma tentativa de acabar com a aposentadoria integral dos servidores, privatizando-a e instituindo pagamento complementar. Seria uma dupla penalização aos funcionários públicos, pois teriam de pagar duas vezes por conta de gestões ineficientes.
O governo Tarso Genro, diante de problemas estruturais, mostra-se sem ações efetivas e adota soluções triviais. Resultado: a corda arrebenta do lado mais fraco, servidores e contribuintes, instados a pagar uma conta que não é sua, mas que recai em seu salário, cada vez mais arrochado.
A verdade é que todo o Rio Grande está frustrado com a decisão simplista do governo e de sua base aliada na Assembleia Legislativa. Diante de uma alegada falta de caixa, não titubearam em aumentar os descontos previdenciários nos salários dos servidores e também resolveram elevar as taxas cobradas dos condutores gaúchos pelo Detran. Não é de hoje que os motoristas foram eleitos pelo órgão como fonte de renda para equilibrar o caixa único, tanto que esse tipo de distorção, que também ocorre em outros estados, levou o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) a apresentar um projeto de lei para proibir o desvio de recursos destinados ao trânsito.
Em relação aos servidores, tocou-lhes serem vítimas de um confisco que chega hoje quase à metade da remuneração por conta da gestão temerária de um órgão no qual nunca tiveram qualquer tipo de influência administrativa. Pior é que isso pode ser apenas o preâmbulo de uma tentativa de acabar com a aposentadoria integral dos servidores, privatizando-a e instituindo pagamento complementar. Seria uma dupla penalização aos funcionários públicos, pois teriam de pagar duas vezes por conta de gestões ineficientes.
O governo Tarso Genro, diante de problemas estruturais, mostra-se sem ações efetivas e adota soluções triviais. Resultado: a corda arrebenta do lado mais fraco, servidores e contribuintes, instados a pagar uma conta que não é sua, mas que recai em seu salário, cada vez mais arrochado.
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