Presidente da Câmara promete analisar ‘caso a caso’ corte de supersalários. Levantamento do GLOBO mostrou que 1.677 servidores estão recebendo acima de R$ 28 mil
O GLOBO
Atualizado:17/08/13 - 18h20
BRASÍLIA - O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse que a Casa vai analisar caso a caso antes de cumprir a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que, na semana passada, determinou o corte dos vencimentos de mais de mil servidores com remuneração acima do teto do funcionalismo, que é de R$ 28 mil. Levantamento realizado pelo GLOBO com base na folha de pagamento de julho mostrou que 1.677 servidores estão recebendo mais que os R$ 28 mil, mesmo com cortes já efetuados. O maior salário, de R$ 49,4 mil, é pago a um analista legislativo do cargo efetivo.
Na lista há 22 servidores com salários acima de R$ 40 mil. Na resposta que enviou ao TCU para justificar os rendimentos acima do teto, a Câmara sustentou que o pagamento da função comissionada não deveria ser considerado como parte da remuneração. Mas o TCU não concordou com essa tese.
Ao G1, o presidente da Câmara disse que aguarda o acórdão do TCU para poder se manifestar.
— Estamos aguardando o acórdão para analisar. E começar a analisar caso a caso, detidamente. Verificaremos os casos que confirmam valores acima do teto estabelecido pelo TCU — disse Henrique Eduardo Alves.
Ele disse que, para fazer essa análise, levará o tempo que for preciso, embora acredite que cumprirá o prazo de 60 dias estipulados pelo TCU.
— São mais de mil casos que a imprensa registra. Vamos checar um por um. Levará o tempo que, com responsabilidade, precisar. E pode ser antes dos 60 dias, sim.
O Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal (Sindilegis) anunciou, na semana passada, que iria recorrer contra a decisão do TCU por entender que a questão ainda tramita na Justiça. O Sindilegis defende que o pagamento por funçào comissionada fique fora do cálculo para o abate-teto.
BRASÍLIA - O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse que a Casa vai analisar caso a caso antes de cumprir a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que, na semana passada, determinou o corte dos vencimentos de mais de mil servidores com remuneração acima do teto do funcionalismo, que é de R$ 28 mil. Levantamento realizado pelo GLOBO com base na folha de pagamento de julho mostrou que 1.677 servidores estão recebendo mais que os R$ 28 mil, mesmo com cortes já efetuados. O maior salário, de R$ 49,4 mil, é pago a um analista legislativo do cargo efetivo.
Na lista há 22 servidores com salários acima de R$ 40 mil. Na resposta que enviou ao TCU para justificar os rendimentos acima do teto, a Câmara sustentou que o pagamento da função comissionada não deveria ser considerado como parte da remuneração. Mas o TCU não concordou com essa tese.
Ao G1, o presidente da Câmara disse que aguarda o acórdão do TCU para poder se manifestar.
— Estamos aguardando o acórdão para analisar. E começar a analisar caso a caso, detidamente. Verificaremos os casos que confirmam valores acima do teto estabelecido pelo TCU — disse Henrique Eduardo Alves.
Ele disse que, para fazer essa análise, levará o tempo que for preciso, embora acredite que cumprirá o prazo de 60 dias estipulados pelo TCU.
— São mais de mil casos que a imprensa registra. Vamos checar um por um. Levará o tempo que, com responsabilidade, precisar. E pode ser antes dos 60 dias, sim.
O Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal (Sindilegis) anunciou, na semana passada, que iria recorrer contra a decisão do TCU por entender que a questão ainda tramita na Justiça. O Sindilegis defende que o pagamento por funçào comissionada fique fora do cálculo para o abate-teto.
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