JORNAL DO COMERCIO 20/08/2013
Dilmar Fernandes Isidoro
As recentes manifestações do povo em todo o País podem ser interpretadas pelo fato de a população jovem atual estar mais politizada e exigente por melhores condições de vida, ou ainda ser justificadas pelo fim da resignação das pessoas com a gestão do poder público que, em geral, coloca as prioridades sociais em segundo plano, sendo primazia manter o poder com a cobertura de coligações políticas por conveniências. Seja como for, o clamor social foi ouvido nas três instâncias de governo. A resposta dos políticos foi prometer a reforma política para atender às principais reivindicações: melhoria do transporte público com baixos custos, melhoria na saúde pública e na educação. Vale lembrar que, nas eleições, a população deposita nos candidatos a confiança para legislar pelas causas coletivas. Mas, em geral, não existem cobranças das promessas de campanhas.
Entre outras razões causais, isso pode explicar a baixa credibilidade dos políticos brasileiros. Mas parece que o tempo de incredulidade da população em relação às coisas públicas pode estar no fim. Tudo isso ocorreu em meio a um grande evento esportivo global realizado no Brasil: a Copa das Confederações. Na ocasião, os brasileiros compararam as condições precárias dos serviços públicos com os requintes das arenas esportivas, construídas com dinheiro público. Analisando o que deve mudar na gestão pública, vê-se que a reforma política é tênue, diante de tantas necessidades iminentes. O ideal seria se o Congresso Nacional tivesse interesse de fato para fazer reformas amplas, como, por exemplo: reforma administrativa, estrutural, revisão do código penal, redução dos gastos públicos, extinção de muitos ministérios inoperantes que só servem para satisfazer as coligações com os partidos aliados da base do governo, redução do excesso de cargos em comissão, redução da dívida pública para haver mais investimentos em serviços à população, execrar a corrupção e a impunidade. A visão de futuro começa com intenções sociais verdadeiras, ética, realização de promessas de campanhas tangíveis, empenho no cargo público e prestações de contas à sociedade com resultados efetivos.
Economista, professor de pós-graduação/MBA
Dilmar Fernandes Isidoro
As recentes manifestações do povo em todo o País podem ser interpretadas pelo fato de a população jovem atual estar mais politizada e exigente por melhores condições de vida, ou ainda ser justificadas pelo fim da resignação das pessoas com a gestão do poder público que, em geral, coloca as prioridades sociais em segundo plano, sendo primazia manter o poder com a cobertura de coligações políticas por conveniências. Seja como for, o clamor social foi ouvido nas três instâncias de governo. A resposta dos políticos foi prometer a reforma política para atender às principais reivindicações: melhoria do transporte público com baixos custos, melhoria na saúde pública e na educação. Vale lembrar que, nas eleições, a população deposita nos candidatos a confiança para legislar pelas causas coletivas. Mas, em geral, não existem cobranças das promessas de campanhas.
Entre outras razões causais, isso pode explicar a baixa credibilidade dos políticos brasileiros. Mas parece que o tempo de incredulidade da população em relação às coisas públicas pode estar no fim. Tudo isso ocorreu em meio a um grande evento esportivo global realizado no Brasil: a Copa das Confederações. Na ocasião, os brasileiros compararam as condições precárias dos serviços públicos com os requintes das arenas esportivas, construídas com dinheiro público. Analisando o que deve mudar na gestão pública, vê-se que a reforma política é tênue, diante de tantas necessidades iminentes. O ideal seria se o Congresso Nacional tivesse interesse de fato para fazer reformas amplas, como, por exemplo: reforma administrativa, estrutural, revisão do código penal, redução dos gastos públicos, extinção de muitos ministérios inoperantes que só servem para satisfazer as coligações com os partidos aliados da base do governo, redução do excesso de cargos em comissão, redução da dívida pública para haver mais investimentos em serviços à população, execrar a corrupção e a impunidade. A visão de futuro começa com intenções sociais verdadeiras, ética, realização de promessas de campanhas tangíveis, empenho no cargo público e prestações de contas à sociedade com resultados efetivos.
Economista, professor de pós-graduação/MBA
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