ZERO HORA 01 de agosto de 2013 | N° 17509
RETORNO TENSO. Emendas não são solução, diz líder
Planalto anunciou pagamento de R$ 6 bilhões em três etapas para agradar a aliados no Congresso
Líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM) afirmou que a decisão da presidente Dilma Rousseff de liberar R$ 6 bilhões até o fim do ano em emendas ajuda a distensionar a relação com o Congresso. Mas advertiu que, sozinha, a ação não resolverá eventual derrubada de vetos presidenciais.
Após o recesso, o Legislativo retoma os trabalhos hoje e, no dia 20, deve apreciar pelo menos seis vetos que, se derrubados, podem causar um impacto de R$ 6,2 bilhões aos cofres públicos até o final de 2014.
– É um movimento positivo, mas é só uma etapa no processo de aproximação – disse o líder.
Antes do recesso, o Congresso decidiu que todos os vetos a iniciativas legislativas têm de ser apreciados em sessão em até 30 dias em votação secreta, sob pena de trancarem a pauta. Braga afirmou que há temas que tiveram amplo apoio dos parlamentares quando tramitaram e reconheceu que há vetos a essas propostas com risco de caírem.
Apesar de louvar o gesto da presidente, o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), lembrou que liberação de emendas faz parte de um conjunto de ações que precisam ser melhoradas, entre elas a articulação política entre o Planalto e o Congresso:
– Deputado aqui não vai deixar votar ou deixar de votar só porque recebeu ou deixou de receber emenda.
O peemedebista revelou que está empenhado em levar de volta o suplente Eliseu Padilha de volta à Câmara como vice-líder da bancada:
– Padilha é muito importante aqui. Eu tinha colocado ele aqui para fazer uma parte de plenário e me deixar um pouco mais solto. Quando saiu, me desfalcou.
Cunha disse que tratou do assunto com o vice-presidente Michel Temer. Ele pensou em convencer o deputado Mendes Ribeiro (RS) a pedir licença e ceder o lugar a Padilha.
RETORNO TENSO. Emendas não são solução, diz líder
Planalto anunciou pagamento de R$ 6 bilhões em três etapas para agradar a aliados no Congresso
Líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM) afirmou que a decisão da presidente Dilma Rousseff de liberar R$ 6 bilhões até o fim do ano em emendas ajuda a distensionar a relação com o Congresso. Mas advertiu que, sozinha, a ação não resolverá eventual derrubada de vetos presidenciais.
Após o recesso, o Legislativo retoma os trabalhos hoje e, no dia 20, deve apreciar pelo menos seis vetos que, se derrubados, podem causar um impacto de R$ 6,2 bilhões aos cofres públicos até o final de 2014.
– É um movimento positivo, mas é só uma etapa no processo de aproximação – disse o líder.
Antes do recesso, o Congresso decidiu que todos os vetos a iniciativas legislativas têm de ser apreciados em sessão em até 30 dias em votação secreta, sob pena de trancarem a pauta. Braga afirmou que há temas que tiveram amplo apoio dos parlamentares quando tramitaram e reconheceu que há vetos a essas propostas com risco de caírem.
Apesar de louvar o gesto da presidente, o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), lembrou que liberação de emendas faz parte de um conjunto de ações que precisam ser melhoradas, entre elas a articulação política entre o Planalto e o Congresso:
– Deputado aqui não vai deixar votar ou deixar de votar só porque recebeu ou deixou de receber emenda.
O peemedebista revelou que está empenhado em levar de volta o suplente Eliseu Padilha de volta à Câmara como vice-líder da bancada:
– Padilha é muito importante aqui. Eu tinha colocado ele aqui para fazer uma parte de plenário e me deixar um pouco mais solto. Quando saiu, me desfalcou.
Cunha disse que tratou do assunto com o vice-presidente Michel Temer. Ele pensou em convencer o deputado Mendes Ribeiro (RS) a pedir licença e ceder o lugar a Padilha.
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