Líder do governo é hostilizado por policiais que protestam na CâmaraGritos de "traidor" e "mensalão", o petista foi cercado por dezenas de policiais que reivindicavam uma posição do líder favorável à PEC
Agência Brasil 20/08/2013
Chinaglia chegou a se desentender com um dos manifestantes, mas parou, algumas vezes para ouvir policiais no trajeto da sala da presidência da Casa até o elevador
O líder do governo na Câmara dos Deputados, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), foi hostilizado há pouco por policiais que protestam nos corredores da Casa para pressionar os deputados pela votação, em segundo turno, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 300, que institui o piso nacional da categoria.
Aos gritos de “traidor” e “mensalão”, o petista foi cercado por dezenas de policiais que reivindicavam uma posição do líder favorável à PEC. Chinaglia chegou a se desentender com um dos manifestantes, mas parou, algumas vezes para ouvir policiais no trajeto da sala da presidência da Casa até o elevador.
“Isso não me impressiona. Já enfrentamos a ditadura e temos convicção do que estamos fazendo, então, não tem nenhum problema. Alguns podem criar, inclusive, uma situação, como criaram hoje, em que o presidente [da Câmara, Henrique Eduardo Alves] disse que não pauta [a PEC, exigência dos policiais] sob nenhuma hipótese”, minimizou o petista.
Segundo ele, durante o encontro dos representantes dos policiais com o presidente e os líderes partidários, que já estavam reunidos quando os manifestantes forçaram a entrada no prédio da Câmara e depois tentaram invadir o plenário, ficou acordado que o tema seria debatido, na próxima semana, na reunião dos líderes.
“O presidente Henrique falou que, com essa pressão, naturalmente, não vai colocar em pauta [a votação da PEC), e na terça-feira, no colégio de líderes, colocará em debate para ver o que cada bancada pensa. Não significa que vai votar. Cabe a ele, presidente, e não ao líder do governo, conduzir esse processo”, acrescentou Chinaglia.
Em dia de protestos, Câmara é tomada por profissionais de várias categoriasManifestantes das áreas da saúde e segurança invadiram o Salão Verde. Índios também ocupam os corredores da Casa
Adriana Caitano 20/08/2013 15:57
Com bandeiras do Brasil, cartazes e apitos, os manifestantes tomaram conta do Salão Verde
A terça-feira (20) está sendo bastante movimentada nos corredores da Câmara dos Deputados. Diversas categorias aproveitaram o dia para realizar manifestações a favor ou contra as mais diferentes pautas. Por volta das 13h, aproximadamente 300 policiais militares, civis e bombeiros invadiram o Salão Verde para pedir a votação, em segundo turno, da PEC 300, que estabelece o piso salarial nacional das categorias. O protesto, que começou na Esplanada dos Ministérios se estendeu para dentro da Casa do Legislativo. Seguranças ainda tentaram impedir a entrada dos manifestantes, mas não conseguiram.
Após a invasão, o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves, aceitou receber uma comissão para negociar a saída pacífica deles e marcar uma data para a votação da proposta.
Policias militares jogaram spray de pimenta para dispersar o grupo
Saúde
Representantes de várias categorias ligadas a saúde também tentaram invandir o Congresso. Cerca de 150 pessoas chegaram a forçar a entrada pela chapelaria da Câmara, mas policiais militares atiraram spray de pimenta e conseguiram dispersar o grupo. Porém, cerca de 10 terapeutas ocupacionais tiveram acesso ao local por outras entradas e também invadiram o Salão Verde pedindo a manutenção dos vetos presidenciais da regulamentação do exercício da medicina, o chamado Ato Médico, que será votado na noite de hoje.
Além disso, índios ocupam os corredores próximos as salas são debatidas as comissões. Grupos contra e a favor da demarcação das terras indígenas protestam entre os funcionários do local.
Agência Brasil 20/08/2013
Chinaglia chegou a se desentender com um dos manifestantes, mas parou, algumas vezes para ouvir policiais no trajeto da sala da presidência da Casa até o elevador
O líder do governo na Câmara dos Deputados, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), foi hostilizado há pouco por policiais que protestam nos corredores da Casa para pressionar os deputados pela votação, em segundo turno, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 300, que institui o piso nacional da categoria.
Aos gritos de “traidor” e “mensalão”, o petista foi cercado por dezenas de policiais que reivindicavam uma posição do líder favorável à PEC. Chinaglia chegou a se desentender com um dos manifestantes, mas parou, algumas vezes para ouvir policiais no trajeto da sala da presidência da Casa até o elevador.
“Isso não me impressiona. Já enfrentamos a ditadura e temos convicção do que estamos fazendo, então, não tem nenhum problema. Alguns podem criar, inclusive, uma situação, como criaram hoje, em que o presidente [da Câmara, Henrique Eduardo Alves] disse que não pauta [a PEC, exigência dos policiais] sob nenhuma hipótese”, minimizou o petista.
Segundo ele, durante o encontro dos representantes dos policiais com o presidente e os líderes partidários, que já estavam reunidos quando os manifestantes forçaram a entrada no prédio da Câmara e depois tentaram invadir o plenário, ficou acordado que o tema seria debatido, na próxima semana, na reunião dos líderes.
“O presidente Henrique falou que, com essa pressão, naturalmente, não vai colocar em pauta [a votação da PEC), e na terça-feira, no colégio de líderes, colocará em debate para ver o que cada bancada pensa. Não significa que vai votar. Cabe a ele, presidente, e não ao líder do governo, conduzir esse processo”, acrescentou Chinaglia.
Em dia de protestos, Câmara é tomada por profissionais de várias categoriasManifestantes das áreas da saúde e segurança invadiram o Salão Verde. Índios também ocupam os corredores da Casa
Adriana Caitano 20/08/2013 15:57
Com bandeiras do Brasil, cartazes e apitos, os manifestantes tomaram conta do Salão Verde
A terça-feira (20) está sendo bastante movimentada nos corredores da Câmara dos Deputados. Diversas categorias aproveitaram o dia para realizar manifestações a favor ou contra as mais diferentes pautas. Por volta das 13h, aproximadamente 300 policiais militares, civis e bombeiros invadiram o Salão Verde para pedir a votação, em segundo turno, da PEC 300, que estabelece o piso salarial nacional das categorias. O protesto, que começou na Esplanada dos Ministérios se estendeu para dentro da Casa do Legislativo. Seguranças ainda tentaram impedir a entrada dos manifestantes, mas não conseguiram.
Após a invasão, o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves, aceitou receber uma comissão para negociar a saída pacífica deles e marcar uma data para a votação da proposta.
Policias militares jogaram spray de pimenta para dispersar o grupo
Saúde
Representantes de várias categorias ligadas a saúde também tentaram invandir o Congresso. Cerca de 150 pessoas chegaram a forçar a entrada pela chapelaria da Câmara, mas policiais militares atiraram spray de pimenta e conseguiram dispersar o grupo. Porém, cerca de 10 terapeutas ocupacionais tiveram acesso ao local por outras entradas e também invadiram o Salão Verde pedindo a manutenção dos vetos presidenciais da regulamentação do exercício da medicina, o chamado Ato Médico, que será votado na noite de hoje.
Além disso, índios ocupam os corredores próximos as salas são debatidas as comissões. Grupos contra e a favor da demarcação das terras indígenas protestam entre os funcionários do local.
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