VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

MODÉSTIA A PARTE, UM GOVERNO REGULAR

ZERO HORA 16 de agosto de 2013 | N° 17524

PÁGINA 10 | ROSANE DE OLIVEIRA


É comum os governadores evitarem atribuir uma nota à própria gestão ou cravarem no sete, que é o mínimo para passar nas escolas mais exigentes e não soa pretensioso como um nove ou um 10. Tarso Genro surpreendeu ontem, numa entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, quando disse que se fosse questionado por um instituto de pesquisa daria nota 6 e conceito regular. E justificou: seu governo ainda não começou a colher os frutos das políticas que implementou desde janeiro de 2011.

Tarso usou da mesma sinceridade com que, ao completar seu primeiro ano no Piratini, disse que o governo não tinha uma marca. Ontem, justificou a avaliação modesta com argumento idêntico ao de 2011: que seu governo não é midiático nem fenomênico. E acrescentou que a avaliação vai começar a melhorar, e a marca pode ser sintetizada na expressão “promover a igualdade faz a diferença”.

Fora do ar, o governador revelou qual é a sua expectativa para o final deste ano: aumento dos índices de bom e ótimo e nota 8. Para isso, conta com o crescimento da economia, que já aparece nos índices da indústria. De junho de 2012 a junho de 2013, a produção industrial no Rio Grande do Sul cresceu 11,9%, a melhor taxa do país. Na colheita de resultados que podem melhorar sua avaliação, Tarso conta com a inauguração de novas Unidades de Pronto Atendimento, a conclusão do asfaltamento de acessos municipais e o início das obras de recuperação de estradas deterioradas.

O governador também aposta na comparação com seus antecessores. O principal trunfo é um quadro que mostra os investimentos dos últimos 11 governos. Nessa tabela, seu governo aparece com investimentos equivalentes a 17,9% da receita corrente líquida, graças aos empréstimos tomados no BNDES e em organismos internacionais. Yeda Crusius investiu o equivalente a 5,4% da receita líquida e Germano Rigotto, 6%. O índice de Tarso é levemente superior ao de Antônio Britto, que chegou a 16,7%.



APELO POR SEGURANÇA



À espera dos trabalhadores que vão construir a fábrica de caminhões da montadora chinesa Foton e dos que participarão da expansão da Celulose Riograndense, o prefeito de Guaíba, Henrique Tavares (PTB), levou ao secretário Airton Michels preocupações com a situação da segurança no município.

Ele cobra do Estado ajuda para licitar a nova sede da delegacia de polícia, além de aumento do efetivo.

– Vamos ter muita gente trabalhando aqui, muita gente de fora. Estamos procurando nos equipar, melhorar a qualidade da segurança pública – explica.

Tavares (à esquerda na foto) explicou que a cidade recebeu novos PMs e policiais civis, mas que o número ainda é insuficiente.

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